Beque volta elogiar Nação em novo bate-papo; ouça

O zagueiro Danny Morais foi entrevistado nesta quarta-feira após o treino da manhã, no Fazendão. O camisa 3, que na última semana elogiou a Nação Tricolor, voltou a comentar sobre os últimos resultados, detalhou o trabalho do técnico Jorginho, explicou a boa fase com o parceiro Titi e evitou falar sobre a situação do centroavante Souza, que passa por imbróglio na vida pessoal.

Ouça a entrevista completa do zagueiro, cedida pela assessoria de imprensa do clube:

Leia a conversa por tópicos:

Bons números no segundo turno

“Concordo. Os números tem sido ótimos, mas é o que a gente toca, a gente sempre acreditou aqui. Enquanto muitos falaram coisas diferentes a gente acreditou, falou que o grupo é bom. Até um crédito para o professor Paulo Angioni, quem montou esse grupo foi ele. Não vamos nos iludir com nada, ainda temos muito o que fazer. Mas é nestes momentos que temos que enaltecer o trabalho de certas pessoas no grupo”.

Jorginho

“Estamos trabalhando muito. Com todos os treinadores a gente tem trabalhado, mas ele tem feito um trabalho diferenciado com relação à posse de bola, em relação à dinâmica do time e eu acho que é isso que tem feito a diferença dentro de campo”.

Jogo contra o Inter, no Rio Grande do Sul

“Sempre é um pouco diferente por ser o clube que nos projetou. Mas a gente defende o Bahia, tem nossos objetivos e princípios. Estamos agradecidos por tudo que aconteceu lá, mas hoje somos Bahia e vamos enfrentar com todas as forças o Inter”.

Boa parceria com Titi

“Trabalho. Até quando o momento estava ruim a gente tentou ser uma dupla regular. Por muitas vezes conseguimos, mas por causa dos resultados, e até perder gol a gente não aparecia. Agora, até pela própria característica do time de não jogar tão atrás favorece isso aí. Os outros times estão sempre mais distantes do nosso gol”.

Volantes tricolores

“Sou suspeito para falar, porque quem está ali na frente também dá a vida pela gente para as bolas não chegarem ali. Mas independente do jogador, se forem três, quatro, se o time não tiver acertado vai acertar a marcação, não vamos correr certo. Com jorginho estamos correndo certo, estamos correndo para frente. O Hélder fez dois gols, o Diones está criando a jogada. O Fahel é que fica um pouco mais com a gente. Sempre que entra o Kleberson tem entrado bem, o Fabinho e o Mancini, tem entrado bem. Então, apesar de estamos jogando com três volantes, não é um time defensivo”.

Problemas do Internacional

“Estamos tendo estes resultados pois todos os times estão nos preocupando. Isso aí não existe. Se eles estão com alguns problemas que todos os clubes tem, eles vão estar ainda mais focados para sair dessa situação. Claro que tem que estudar o adversário, mas se não for feita a nossa parte aqui, acho que nem adianta fazer isso”.

Caso Souza

“Prefiro não falar. É uma coisa que não cabe a mim. Tem muita gente que não deveria estar falando disso aí, porque é a vida pessoal da pessoa. Não procuro me meter nisso. Ele treinou normal e não teve nenhuma diferença com a gente”.

Força da Torcida

“Já tinha falado na última entrevista que eu dei. Foi me perguntado da torcida do Bahia, que a torcida do Sport tinha sido muito bem. E minhas palavras foi que a torcida do Bahia não precisava aprender com nenhuma outra, que é única. E foi justamente isso aí. Quando a gente dá o recado dentro de campo a torcida joga junto, isso em qualquer lugar do mundo. E foi uma prova, a gente perdendo o jogo, em nenhum momento vaiaram e acreditaram até o fim. Isso nos dá força para virar um jogo, ganhar esse jogo. Naquela hora tem o cansaço, a cabeça já está cansando e o corpo as vezes não dá. O que a gente quer é que todo jogo seja assim”.

Titularidade

“Sempre respeitei a titularidade. Sempre me portei da mesma maneira e acho que é por isso que hoje estuo colhendo esses frutos. Jamais esmoreci. Trabalhei bastante para chegar nesta condição. Mas com certeza é muito melhor chegar aqui, saber que você vai jogar, que já jogou 21 jogos no Brasileiro, saber que está sendo valorizado seu trabalho. Para mim é excelente, ainda coincidindo com a boa fase do Bahia, com uma pontuação bem melhor do que estava antes, é um orgulho. Na minha vida vai ser sempre assim. As adversidades servem para serem superadas e quando tiver oportunidade tem que estar preparado”.

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