E as mensagens de apoio ao jornalista Nelson Barros Neto, ex-ecbahia.com.br, hoje em A Tarde, continuam. Ao tomar conhecimento das ofensas da diretoria tricolor (relembre aqui), o jornalista Juca Kfouri respondeu, lacônico, aos inúmeros e-mails que recebeu de torcedores do Bahia nos últimos dias: “Amigo, tudo isso vale só um comentário: o Nelson deve botar em seu currículo. Ou o que se pode esperar dessa gente?”.
Ontem, o jornalista Tasso Franco resolveu reproduzir a coluna de Nestor Mendes Jr., defendendo o colega, em seu blog Bahia Já (leia aqui). Colunista de A Tarde, Oscar Paris iniciou seu texto de hoje: “Como é bom ganhar, fazer calar sem precisar agredir, xingar ou revidar a ofensa. É revigorante saber que nem tudo é carta marcada e que o imponderável pode, sim, falar mais alto. Em outras palavras, como é bom acabar com a invencibilidade do Corinthians em pleno Pacaembu e ouvir a voz sem graça do narrador tentando explicar o inexplicável, no caso, a propalada superioridade paulista, naufragada num mar de vontade que há muito tempo não se via no Bahia”.
O autor do livro “Raudinei aos 46”, Luís Antonio Gomes, também se manifestou: “Caro Nelson, Estou solidário a você, sei da sua seriedade e do seu jornalismo sério e de suas matérias coerentes. Quanto a essa diretoria; estão desesperados, não podemos esperar nada de bom mais deles. Um abraço, Luis”.
Um dos editores do blog Pulga na Orelha, o executivo Guilherme Bellintani soltou: “É assim que se resume a sua história… Bahia, Bahia, Bahia… Vindo do Bahia, eu espero tudo. Até mesmo ganhar do Corinthians lá dentro. Essa semana a diretoria resolveu atacar um jornalista de A Tarde, Nelson Barros Neto, em razão de matérias publicadas recentemente. Sem entrar no mérito, faço apenas duas observações. A nota da diretoria toca o pau no jornalista, mas não cita o nome do jornal. Parece que as matérias foram veiculadas no Jornal da Lua, ou na Folha de Marte. A segunda referência é sobre a qualidade do texto. Vi onze vírgulas e não-vírgulas no lugar errado, além de palavras como “titar”, que não conheço o significado. Pela primeira vez, senti-me um bom escritor. Acho que é uma boa sacar Luciano Baiano da lateral direita e colocá-lo no “setor de redação de notas” do clube. Assim resolvemos o problema da lateral sem reduzir a qualidade dos textos (está aqui).
Colunistas do ecbahia.com.br, Djalma Gomes e José Roberto Tolentino também escreveram em desagravo público:
“Amigo, Nelson Barros! Não poderia ausentar-me neste momento de você sob nenhuma hipótese. Tenho orgulho de achar-me amigo seu. Lamento que as acusações infundadas tenham partido do clube do seu coração. A lama que envolve parte do Bahia tenta alcancar você, como se isso fosse possível. `Mentiroso´. Mentirosos, diria, são os que sem escrúpulos tentam levar-lhe à altura deles. Verdade é algo singular, própria dos homens de bem. Mentira é algo que nem ao sórdido se sobrepõe, simplesmente vem às claras. Siga o seu caminho, Nelson, sem esquecer que enquanto os cães ladram, a caravana passa. A imprensa baiana precisa de profissionais decentes e independentes, assim como você. Um grande e caloroso abraço, Djalma”.
“Absurda e imbecil a intimidação que a diretoria do Bahia achou de fazer contra você. Se eles queriam lhe dar mais notoriedade e credibilidade, não podiam ter encontrado um jeito melhor. Ô gentezinha pequena! Até quando, meu Deus? Abraço, Tolentino”.
Agora, o jornalista Aquiles Passos: “Nelson, me mudei para Fortaleza, mas cotinuo acompanhando de perto o Bahia e os acontecimentos da Boa Terra! Quero ampliar essa corrente de solidariedade a sua causa, não por ser oposição a essa corja que comanda o Bahia, mas pela postura jornalística que tanto faltou na noss imprensa esportiva. Com vocês no Jornal A Tarde, e agora que soube que Paulo Leandro assumiu o Correio da Bahia, começamos a ter uma imprensa verdadeira e isenta que pode ser o primeiro passo na reconstrução do futebol da Bahia e do Bahia, que é meu maior interesse. Parabéns e conte sempre conosco, sempre que precisar! Abraços, Aquiles”.
Finalmente, o engenheiro eletricista André Filgueiras de Araújo, direto da Unicamp: “Antes de tudo, parabéns pelo trabalho que tem feito aí, você tá botando pra lá. Faço minhas as palavras de Paulo Leandro, que achei muito sábias: `Quando o jornalista esportivo se vê agredido, ofendido, criticado, enxovalhado, demitido, massacrado, atacado por uma instituição ou fonte de informação que tem muito a explicar por estar envolvida em situações polêmicas, este é o melhor sinal.´ Você está no caminho certo”.
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