Da Tribuna da Bahia desta terça-feira:
“Sem o técnico Arturzinho, que está no Rio de Janeiro e só volta a Salvador hoje, ao meio-dia, os jogadores do Bahia reiniciaram ontem, pela manhã, no Centro de Treinamentos do Fazendão, os trabalhos visando o jogo de sábado, contra o Paraná, no estádio Jóia da Princesa, em Feira de Santana, válido pela 6ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com uma ausência, a do jogador Ávine, que se reapresentou com o corpo cheio de marcas e dores, conseqüência da violência, uma autêntica caçada que sofreu no triunfo de 2 a 1 sobre o Criciúma, culpa da omissão do árbitro Edílson Ramos da Mata, do Mato Grosso.
Ávine está fora do jogo contra o Paraná, sábado, no Jóia da Princesa, em Feira de Santana. Vai cumprir a suspensão automática da 3ª advertência do cartão amarelo. Um desfalque para o Bahia, já que ele foi o melhor jogador em campo contra o Criciúma, mas uma tranqüilidade para o dublê de lateral e meia, que terá tempo suficiente para se recuperar até a sua volta ao time.
O jogador não desceu para participar dos trabalhos de ontem pela manhã no CT do Fazendão, seguindo direto para a enfermaria, onde foi atendido pelo médico de plantão, Elias Natan. Por causa das marcas e feridas pelo corpo, uma grande no lado direito das costelas, conseqüência de uma agressão, um pontapé criminoso do zagueiro Cláudio Luís, baiano, conhecido na Bahia como Claudão, ex-Galícia e Vitória, que sequer recebeu a advertência do cartão amarelo neste lance, Ávine foi poupado pelo Departamento Médico.
Na perna de Ávine uma grande ferida provocada pelos birros da chuteira de Claudão, que neste lance levou o cartão amarelo, e aproveitou para xingar toda a geração do omisso árbitro Edílson da Mata, e que quase custa a carreira do jogador do Bahia, que saiu inúmeras vezes do gramado, durante o jogo de sábado contra o Criciúma, carregado pela maca para atendimento médico.
O pior é que tudo acontecia na cara do árbitro. Reclamei, gritei, mostrei as marcas pelo meu corpo, mas nada foi feito para coibir a violência. Acho que porque o campo estava pesado, escorregadio, ele (o árbitro), deixou o jogo correr solto num grande perigo à integridade, não minha, mas de todos que estavam em campo, lamentou Ávine, enquanto era atendido na enfermaria do Departamento Médico do Fazendão”.
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