O técnico Oswaldo de Oliveira ganhou um novo problema para escalar o Botafogo que vai a campo no dia 7 de julho, diante do Bahia, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro –a equipe folga neste final de semana, já que o duelo com o Corinthians acabou adiado pela CBF.
A expulsão do lateral esquerdo Márcio Azevedo na derrota para o Náutico, no Recife, lhe rendeu nesta sexta-feira uma suspensão de duas partidas em julgamento na Quarta Comissão Disciplinar, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por maioria de votos. Como já cumpriu a automática, ainda resta mais um jogo para cumprir totalmente a pena.
O atleta recebeu a segunda advertência seguida do cartão vermelho, após atingir com um chute o pé direito do jogador adversário Rhayner. Por conta disso, o lateral foi denunciado por praticar violenta, conforme descrito no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
Depois de exibir o lance da expulsão, o advogado Aníbal Rouxinol defendeu Márcio Azevedo. “A prova de vídeo não reproduz o que consta na súmula. O Márcio Azevedo toca o atleta adversário, mas em um lance normal de jogo, na disputa de bola. Não foi um toque violento. Razão pela qual a defesa entende que o atleta deve ser absolvido, até porque ele já cumpriu a automática”.
Mas a sustentação do defensor não convenceu os auditores. O relator Paulo Bracks manteve a denúncia no artigo 254 do CBJD e puniu Márcio Azevedo com dois jogos de suspensão, sendo acompanhado pelos auditores Roberto Teixeira e Washington Rodrigues. Apenas a presidenta Renata Quadros divergiu, entendendo que o lateral deveria ser punido com uma só partida.
Agora, Oswaldo de Oliveira terá que arrumar um substituto para Márcio Azevedo. Quando o jogador titular cumpriu a suspensão automática, diante do Internacional, o garoto Lennon ficou com a vaga, mesmo jogando do lado contrário de sua posição de origem.
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