Fundando em 2 de abril de 1970 por um grupo de desportistas e empresários da cidade, o Alagoinhas Atlético Clube manda tradicionalmente suas partidas no Estádio Antônio Carneiro, mas como este se encontra em reformas, os jogos do time vêm sendo realizadas no Antônio Pena, na vizinha Catu. Sua estréia oficial foi vencendo o extinto Leônico-BA por 2 a 0, no ano seguinte, com o lateral Chico marcando o primeiro gol da história da equipe.
O apelido “Carcará” surgiu do amor de um torcedor que sempre comparecia aos amistosos atleticanos acompanhado desta ave de rapina. Criou-se, então, o mascote. O clube obteve obteve boas colocações no certame local na década de 70, sendo vice-campeão baiano em 73, campeão da Copa Gratidão em 75 e, recentemente, chegando em segundo no Campeonato do Interior de 2004, quando ganhou uma vaga para disputar, sem sucesso, o Brasileiro da Série C.
Com camisa nas cores vermelha, preta e branca, o Atlético tem sua sede localizada nas dependências do “Carneirão”, onde ainda ocorre a concentração – o local possui acomodações adaptadas para abrigar os atletas. Seu maior artilheiro, Caroço, anotou 59 tentos, e o refrão principal do hino diz: “Avante Alagoinhas, pra frente meu Atlético. Vitórias que são minhas, mais uma eu te peço”.
Dendê, Merica, Zé Augusto, Tóia, Américo, Joãozinho, Luciano, Serrinha e Zé Amaro são alguns dos jogadores revelados pelo time, que conta com um elenco repleto de jovens (a maioria nascidos a partir de 1980), quase todos na Bahia. Segundo informações da FBF, o plantel é formado por Fábio Lima e Marco Aurélio (goleiros); Alex, Jandson, Sandro, Freitas e Márcio (laterais); Jeferson, Marcão e Bira (zagueiros); André, Duzinho, Mário, Uilton, Moisés, Reinaldo, Serginho e Miller (meias); Antonio Carlos, Dinho, Ricardinho, Nino, Oliveira, Uelinton e Gilson Costa (atacantes).
CAMPANHA
Na competição atual, a equipe está na vice-liderança do Grupo 1, com 6 pontos, atrás somente do Vitória e à frente de Ipitanga e Camaçariense. Estreou batendo o Palmeiras-NE por 2 a 1 fora de casa, depois ganhou o “Clássico da Laranja” diante da Catuense pela contagem mínima e, domingo passado, perdeu do Camaçari, no Waldeck Ornelas, por 1 a 0.
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