Embora venha de um bom triunfo, fora de casa, sobre o lanterna Mogi Mirim, a SER (Sociedade Esportiva e Recreativa) Caxias do Sul deixou uma péssima impressão na última vez em que atuou diante de sua torcida, no Estádio Francisco Stédile, o popular Centenário: no dia 27 de agosto, pela 19ª rodada, levou 4 a 1 do Santo André.
Aliás, o retrospecto da equipe não é tão favorável dentro da Serra Gaúcha, onde disputou 9 jogos, venceu apenas cinco, empatou dois e perdeu outros dois (também foi derrotada pelo Náutico). Mas neste sábado vai com tudo para cima do Bahia, já que ainda luta por uma vaga no G-8.
Todos no clube têm considerado o confronto como de vida ou morte. Em 10º lugar na tábua de classificação, com 28 pontos ganhos, o time grená e azul precisa do resultado para continuar sonhando – até para salvar o ano e se redimir da pífia campanha de 2003. No Estadual, fracassou logo no início, enquanto por pouco não caiu na última Série B.
Seu plantel conta com poucos jogadores de expressão. Além do atacante Cidimar (revelação das divisões de base do Inter), do baixinho Fantick (bastante rodado no Sul do país) e do volante Cleitão (também ex-Colorado), todos reservas, há três antigos tricolores por lá. São eles: o zagueiro Samuel, que permaneceu no Fazendão de 1994 a 99; o lateral Bruno Carvalho, que participou de nosso fatídico rebaixamento em 97; e o centrovante Jajá.
Com 10 gols na Segundona, este é o grande artilheiro do Caxias – aquele mesmo que marcou três tentos no Flamengo pela Copa João Havelange 2000, quando o Bahia deu 4 a 1 num adversário que tinha Petkovic, Denílson, Alex, Juan, Júlio César e Cia. Destaque também para o técnico Mano Menezes, principal responsável pela incrível recuperação da equipe no certame.
O clube possui desde 98 um convênio com a Internazionale de Milão-ITA, num projeto social para tirar das ruas crianças carentes da região. Foi fundado em abril de 1935 a partir da fusão de dois antigos times da cidade (o Rio Branco e o Ruy Barbosa), na tentativa de derrubar a hegemonia do rival Juventude. O atual nome, porém, só veio em 75. Antes se chamava Grêmio Esportivo Flamengo.
O grená, que está fora da elite do futebol nacional há 25 temporadas, bateu na trave em 2001, ocasião em que acabou desclassificado no famoso episódio do “cai-cai”, contra o Figueirense. O título gaúcho de 2000, comandado pelo treinador Tite – hoje no Corinthians – é a maior conquista de sua história.
Vale ressaltar o curioso mascote do Caxias: o “Bepe”. Cria do cartunista caxiense Iotti, seria o retrato fiel do italiano que colonizou a região nordeste do Rio Grande do Sul. Para saber mais sobre o próximo oponente do Esquadrão de Aço, clique aqui.
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