Raio-X: Saiba tudo sobre o Mogi Mirim!

Mesmo vindo de um triunfo fora de casa (2 a 0, sobre o vice-lanterna Londrina), o ambiente no “Sapão da Mogiana” não é nada bom. Em crise desde o término do Estadual, quando quase foi rebaixado, a diretoria do Mogi Mirim está preocupada. O time na Série B tem sempre freqüentado as últimas colocações e ainda não venceu diante de sua torcida.

Antes de começar a Segundona, a própria imprensa local já afirmava que a equipe era uma séria candidata ao descenso. Após o Paulistão, o alvi-rubro fez uma limpa no elenco, promovendo inúmeras dispensas, e trouxe alguns reforços inexpressivos. Mas com o péssimo início de Brasileiro, novas – e muitas – mudanças seguem ocorrendo.

Há quatro rodadas, o Mogi trocou de técnico. Saiu Val de Mello e chegou Ademir Fonseca, campeão paulista de 2002 com o Ituano. Neste período, o presidente Wilson Fernandes de Barros (que dá nome ao estádio da cidade) estipulou em apenas R$ 3 mil o teto salarial do clube e o atual treinador já expôs publicamente que o plantel é reduzido e precisa de mais qualidade.

Em 20º lugar, o Sapo é dono do 5º pior ataque da competição e jamais participou da Série A Nacional. Teve, em contrapartida, passagens pela Terceira Divisão. O chamado outrora “Carrosel Caipira” (época em que, sob o comando de Vadão, revelou o trio Rivaldo, Leto e Valdo) foi fundado em fevereiro de 1932 e conta com um elenco de jogadores que são apenas promessas.

Pode-se dizer que o maior destaque é o experiente goleiro Edervan (ex-Guarani e Portuguesa). Já o veteraníssimo atacante Gilson Batata há algumas semanas pediu licença por tempo indeterminado e, alegando problemas particulares, deixou o Mogi. Para saber mais sobre o adversário deste domingo, clique aqui.