“Adeus, Bobô… Adeus Bobô”. Este foi o grito que ecoou das arquibancadas da Fonte Nova durante o jogo deste sábado, quando o Bahia levou 4 do Galo.
A derrota deixou o técnico na corda-bomba. A qualquer momento ele pode cair. Fica a pergunta: Será que Bobô resiste à toda essa pressão?
As críticas a seu trabalho não são apenas oriundas da Nação Tricolor. A imprensa também não pára de apontar os seguidos erros do treinador.
Ninguém consegue entender porque Bobô novamente escalou o time com o apagado Adriano, que até o momento não mostrou para que veio. Ademais, é notório o talento do jovem atacante Marcelo Nicácio. Ninguém consegue entender porque Bobô insiste em deixá-lo apenas como opção para o segundo tempo.
E o mais impressionante disso tudo é que ele está no cargo há pouco mais de um mês. Desde que reassumiu o comando técnico do Bahia, em março, Bobô só venceu 3 (todos dentro de casa) dos 8 jogos que disputou.
Vale ressaltar que dois destes triunfos foram contra adversários – com todo o respeito – abaixo da média: Atlético de Cajazeiras e CFA, de Rondônia. O Juventude completa a lista.
Ainda sobre seu retrospecto, empatou duas partidas (CFA e Fortaleza) e perdeu outras três (Flamengo, Inter e Atlético-MG).
Aproveitando a data comemorativa, Bobô atualmente poderia ser considerado o “Judas” tricolor, ao passo que “Aleluia” seria o que a torcida diria caso anunciassem a sua demissão.
Enquanto isso, todos nós passamos uma Páscoa infeliz.
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