De Marcelo Sant´Ana, na edição desta sexta-feira do jornal Correio:
Sócio-diretor da BWA, Bruno Balsimelli acusa a autarquia estadual de infringir o Estatuto do Torcedor (Lei nº 10.671/03), pois o Artigo 21 indica que a “organização da emissão e venda de ingressos” é de responsabilidade do clube mandante.
“Não houve licitação. Foi imposto ao Bahia”, acusou. “Vamos ingressar com uma queixa no Ministério Público”. O Bahia aceitou o serviço da Outplan após reunião com a Sudesb, terça-feira. “Fomos empurrados a aceitar. Se não fecha, estava arriscado a não ter jogo domingo (contra o Ipitanga)”, disse o vice jurídico do clube, Ademir Ismerim.
Em caso de rescisão, o contrato prevê multa de R$300 mil referente ao programa de sócios Onda Tricolor, contou Ismerim. Até 2008, ainda houve antecipações de receita que superam R$ 1 milhão – geralmente usada para pagar salários atrasados.
“A BWA seria nossa parceira preferencial, mas vamos fazer um levantamento direitinho. Vamos defender nosso interesse sem prejudicar ninguém”. Em nota do governo do estado em 19 de janeiro, o diretor geral da Sudesb, Bobô, avaliou a escolha. “Deu-se em razão de mais transparência no acesso do público ao estádio, na venda dos ingressos e nas arrecadações”.
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