Sob o título “Camacho: o homem de confiança de Rogério Lourenço”, o site oficial do Flamengo publicou uma reportagem especial sobre um dos novos reforços do Bahia para 2011, no dia 8 de julho, época em que o meia começaou a ganhar chances entre os titulares do time. Confira:
“A intertemporada do Flamengo vai chegando ao final. Na próxima quarta-feira (14.07), enfim, o torcedor rubro-negro poderá ver sua equipe em campo, contra o Botafogo, no Maracanã. E a possibilidade é grande que ela veja o camisa número 34, Guilherme Camacho, em campo. O apoiador é homem de confiança do técnico Rogério Lourenço desde as categorias de base e vem tentando manter-se como titular também no profissional.
Nascido em 2 de março de 1990, Camacho tem 20 anos e 11 de Flamengo. Desde o pré-mirim na Gávea, ele já tem 16 jogos no time principal: foram 10 na campanha do hexa, em 2009, e seis neste ano (quatro como titular). Ainda é pouco para o meio de campo, que sonha com um futuro de muitas conquistas no Rubro-Negro.
Em entrevista exclusiva ao site oficial do Flamengo, Camacho revelou sua identificação com o clube, falou sobre a inspiração em Petkovic e prometeu à torcida não só muita disposição como também qualidade na criação de jogadas. Confira abaixo o bate-papo na íntegra:
Você é um jogador muito identificado com o Flamengo. Como é chegar ao profissional depois de tanto tempo nas categorias de base?
Estou desde os nove anos no Flamengo. Cheguei ao clube sem expectativa nenhuma, só para treinar mesmo e, agora, estou aqui. Fui crescendo na base, me destacando e acabei tendo essa oportunidade de ser promovido. Já fiz parte do elenco campeão brasileiro, após 17 anos. É a realização de um sonho.
Sua relação com o Rogério já tem alguns anos. Você acredita que isso foi fundamental para que você tivesse mais oportunidades no profissional?
Treinei com o Rogério pela primeira vez em 2006, no Juvenil. Ganhamos muitos títulos e acabamos crescendo juntos no Flamengo, porque quando subimos para o juniores, ele também acabou assumindo o time. Então ele já conhece bem não só a mim como a outros jogadores do grupo e fico muito feliz com esta chance.
O Petkovic é um dos jogadores mais experientes do elenco e é o principal jogador da sua posição no grupo. Como é o relacionamento entre vocês?
Conversamos bastante. O Pet é um cara muito tranqüilo e que ajuda bastante no grupo. Ele sempre me dá umas dicas, de como passar a bola, de quando ter mais tranqüilidade e isso é muito importante. Lembro que, em 2001, tinha 11 anos quando ele fez aquele gol. Já estava no Flamengo e lembro da importância daquele título.
Seu estilo de jogo é semelhante ao do Pet?
Minha função é de criar, mas também me preocupando com a marcação. Faço aquele terceiro homem. Eu ajudo o Pet na criação e tenho que correr também para deixá-lo um pouco mais solto, com liberdade para criar. Sempre joguei assim, desde a base, e é deste jeito que acredito que posso render meu melhor futebol.
O que o torcedor pode esperar do Guilherme Camacho?
A torcida do Flamengo pode espera muita entrega de mim. Disposição e raça não vão faltar. Não só a mim como a todo o grupo. E podem esperar também um jogador com qualidade de passe e muita vontade na marcação. Vou correr bastante, trabalhar muito e espero seguir muito tempo aqui.
A intertemporada em Itu foi proveitosa para o Flamengo?
Esses dias em Itu foram muito importantes. Nós trabalhamos bem, nos dedicamos bastante e acredito que os frutos serão colhidos nos próximos jogos do Brasileiro. Houve algumas mudanças no elenco, mas estamos trabalhando forte para quando chegarmos na hora do jogo contra o Botafogo estarmos todos bem. Estamos tendo tempo para trabalhar e agora é encarar cada momento como uma decisão.
Em alguns jogos da reta final do primeiro semestre, pode-se ver que você chegou ao final das partidas esgotado. E agora, como você está fisicamente?
Estou me sentindo bem. No início, estava um pouco sem ritmo de jogo, mas, agora, já com uma sequência e com os trabalhos feitos na intertemporada, estou bem melhor e pronto para a pegada do profissional.
Você treinou como titular desde o início da intertemporada. Qual é a importância disso e como você se sente com esta confiança do treinador?
É importante ter essa confiança do treinador e fico muito feliz com isso, mas sei que nada é definitivo. De um dia para o outro, muita coisa pode mudar e tenho que ter a cabeça no lugar em relação a isso. Mas é importante, com certeza, ter começado estes primeiros treinamentos como titular e vou trabalhar muito para me manter no time principal.
O que você pode falar da campanha do título brasileiro de 2009?
Aquela campanha serviu como aprendizado. Foi um título histórico e me sinto muito feliz em ter participado. No ano passado, eu não estava tão acostumado com o profissional como nesse ano. Acredito que agora estou mais seguro. Em 2009, eu tinha acabado de subir e isso me atrapalhou um pouco.
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