Criticada pela torcida após uma série de equívocos que tem cometido com o Esquadrão de Aço, mais recentemente o lançamento de camisas “nada a ver” com o Bahia, a Nike resolveu se pronunciar no início da tarde desta terça-feira.
A fornecedora de material esportivo enviou um documento ao portal globoesporte.com explicando que as malhas “pretas e azuis” que estão sendo comercializadas pela Netshoes foram aprovadas por MGF.
Foto: André Carvalho / Coperphoto
Segundo a marca, os modelos foram autorizados pelo ex-presidente Marcelo Guimarães Filho, em junho de 2013, poucos dias antes de ser posto para fora do clube através de ação judicial. Marcelo Filho saiu do Bahia no dia 9 de julho daquele ano.
Os uniformes, que tirando o escudo do bicampeão brasileiro, nem de longe lembram o Tricolor, foram alvo de fortes críticas da Nação nas redes sociais. Torcedores chegaram a ameaçar nova campanha contra a multinacional e despejaram mensagens nas contas da Nike e da Netshoes através do Twitter.
O documento da Nike não oficialmente apresentado pelo portal.
POSIÇÃO DO CLUBE
“Nós não vamos receber o material. Na verdade, nós não vamos solicitar. Não são eles que empurram esses materiais. Nós temos que solicitar” é o que disse o diretor de negócios, Pablo Ramos, já com conhecimento sobre a ação tomada por MGF.
Pablo Ramos vai a São Paulo ainda nesta semana para ter uma nova reunião com os representantes da Nike e da Netshoes. A ideia, segundo Ramos, é buscar um acordo amigável, sem necessidade de pagamento de multas por nenhuma das partes.
PRESSÃO
Como forma de pressionar a Netshoes, a diretoria do Bahia vem desde o final do ano passado boicotando as camisas tricolor e amarela lançadas pela empresa. Apenas o uniforme branco e o terceiro padrão (azul-marinho e rosa) têm sido usados nas partidas do time desde as últimas rodadas do Brasileiro 2013 até hoje.
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