De Paulo Simões, no jornal A Tarde deste domingo:
“A comunidade esportiva de Patos está em festa. Encara o confronto entre Nacional e Bahia, na Paraíba, como a decisão da Série C. O repórter Airton Alves, da Rádio Espinharas, conta que a compra antecipada de ingressos é expressiva. Além do jogo, a torcida concorre a uma moto.
Mas o público registrado no Estádio José Cavalcanti tem sido baixo. Apenas 2.864 pagantes em quatro jogos. O estádio pega 8 mil pessoas. A média é de 716 por partida. Pouquinho.
A galera ainda curte o primeiro título estadual do Canário do Sertão, conquistado este ano. É natural que tenha esperança em ver seu time na Série B. De Salvador, o patoense Marcos Medeiros torce muito, mas acredita pouco. Percebe que a diferença de estrutura entre Bahia e Nacional é grande.
Há mais de duas décadas residindo entre Patos e Salvador, o empresário guarda boas recordações de um Nacional romântico, onde jogadores de apelidos exóticos colaboraram para tornar o Verdão popular.
Toim de Dona Dora, Da Cachorra, Grilo, Marreta, Couro Véio, Sabugo, Fubinha, Pirulito e Canário, lembra Medeiros.
O Nacional de hoje joga melhor fora de casa, onde tem aproveitamento de 66%: cinco jogos, três vitórias, uma derrota e um empate. Em casa o aproveitamento é de 58%, quatro jogos, duas vitórias, um empate e uma derrota.
O técnico Maurício Simões tem menos problemas de escalação que no jogo passado. Vai contar com quatro titulares que não atuaram na derrota por 2 a 0 em Salvador: o lateral-direito Dinho, o volante Raminho e os atacantes Rosivaldo e Paulinho Guerreiro.
Desse quarteto, Dinho ainda tinha um saldo de pendência. Uma lesão no dorso do pé continua o incomodando. Tanto que foi poupado do último treino. Simões quer contar com ele e até já o escalou. Mas colocou o reserva João Paulo de sobreaviso.
João Paulo jogou em Salvador. Sua produção foi considerada boa. Se tiver que jogar não será problema. É ele a única opção do técnico, que encerrou os preparativos do time ontem de manhã, no próprio estádio onde o jogo será realizado às 17 horas.
Maurício Simões está ainda mais otimista porque a equipe será reforçada com a dupla de ataque titular. Ele coloca muita fé também na capacidade de marcação de Raminho, discreto volante, considerado um dos homens de confiança do técnico”.
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