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Candidatos respondem perguntas polêmicas

Notícia
Historico
Publicada em 5 de setembro de 2013 às 11:45 por Da Redação

Confira a primeira parte do “Debate Virtual” do ecbahia.com

Confira a segunda parte do “Debate Virtual” do ecbahia.com

Para finalizar o “debate virtual” com os três candidatos à presidencia do Esporte Clube Bahia, fizemos uma pergunta para cada um deles sobre pontos considerados polêmicos das suas candidaturas. Mais uma vez agradecemos aos candidatos pela participação. Confira abaixo:

ecbahia.com: Os críticos de sua candidatura dizem que o senhor é o único sem histórico de luta pela democratização do clube, lembram que seu vice passou pelas gestões Petrônio e MGF e alegam que um presidente ligado a uma empresa de agenciamento de jogadores pegaria mal para este novo Bahia. O que tem a responder a eles?

Antonio Tillemont: Que estão se preocupando tanto com um empresário, que pode ser muito mais facilmente fiscalizado do que uma máquina de governo. É muito engraçado. O Bahia da Torcida falou tanto de democracia e de não aos políticos e, agora, apoiam um político juntamente com diversos sites que falam sobre o Bahia. O meu vice tem um histórico dentro do clube. Ele passou por 14 presidentes, desde Osório, Pedro Pascásio, Alfredo Saad, Wilson Trindade, Fernando Schmidt, Paulo Maracajá e dai até o último. Acho que foi o único conselheiro que teve a ousadia de entrar na Justiça para pedir a anulação do contrato com o banco Opportunity, pois julgava ser um contrato nocivo ao clube. E era… Rompeu com os Guimarães, pois queriam enganá-lo. Acertaram um texto de reforma estatutária e, ao final, não deram a ele o texto que tinham combinado e apresentaram outro. É covardia o que estão fazendo, pois os jovens torcedores de hoje atacam um homem de 55 anos de clube, 45 de conselheiro, que foi dirigente da base e ganhou um eneacampeonato de juniores.

ecbahia.com: Os críticos de sua candidatura dizem que o senhor foi diretor na gestão Petrônio e não cumpriu o objetivo de reformar o estatuto naquela época, conta com apoiadores que já estiveram com MGF e registrou indevidamente a “marca Bahia”. O que tem a responder a eles?

Rui Cordeiro: Não fui diretor da gestão de PB, pois com 15 dias, antes de nomeação, solicitei a não designação. Fui diretor social na gestão de Antonio Pithon. Quanto ao estatuto, elaboramos uma peça altamente democrática, que infelizmente não foi votada nas assembleias seguintes, que terminavam sempre em troca de farpas entre os sócios presentes. Quanto à marca do Bahia, está registrada em nome do Bahia até 2021. As 3 classes de uso estão em tramitação até 2015/2016, desde 22/jul/13, e se encontram autorizadas para o clube e livres de qualquer risco, conforme documento que enviei para o interventor Carlos Ratis.

ecbahia.com: Os críticos de sua candidatura dizem que o senhor é um nome do PT para o partido controlar o Bahia, chegam a fazer insinuações sobre seu estado de saúde e alegam que o futebol mudou muito desde seu primeiro mandato, no final do anos 1970. O que tem a responder a eles?

Fernando Schmidt: Diriam que são maledicências. Não podem me acusar de corrupto, ladrão, incompetente ou associado à ditadura que ajudamos a derrubar no Esporte Clube Bahia. Não sou nem filiado ao PT, sou do PSB, mas a nossa chapa ao Conselho é bastante plural e democrática, a não ser que enxerguem como petistas nomes como ACM Jr., Guilherme Belintani, Ricardo Chaves, Virgílio Elísio, Saul Quadros, Marinaldo Moradillo, Victor Ventin, Miguel Kertzman, Barreto Amorim e Fernando Jorge Carneiro, entre outros que nem sei qual é a preferência ideológica. E como apoiadores, citaria ainda Samuel Celestino, Mario Kertész, João Jorge (Olodum), Claudia Leitte, ACM Neto, Paulo Gaudenzi, que não são nada do PT. Quanto à minha saúde, estou muito bem para alguém que não é candidato a atleta do Bahia. Aliás, tem uns jogadores tricolores que, em campo, mostram que não estão muito melhores do que eu. E quanto ao prazo de validade, não está vencido. Fui tetracampeão por quatro anos, inauguramos a primeira etapa do Fazendão e trabalhamos, à época, com planejamento, profissionalismo e transparência. É o que vamos repetir agora, caso eleito, com mais maturidade, com uma equipe de trabalho respeitável, com menos improvisação e, se administrarmos seriamente, com muito mais recursos do que na década de 1970. Além disso, se alguma coisa pouco mudou nesse mundo, em meio século –embora hoje globalizado e com predominância da alta tecnologia– essa coisa foi o futebol. São 22 em campo, uma bola e duas obrigações: não tomar gols e fazê-los.

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