Embora ainda não tenha estado na zona de rebaixamento desde que o Campeonato Brasileiro começou, a Portuguesa corre um grande risco de cair.
Se não vencer o Tricolor, precisará rezar e torcer para que Palmeiras, Inter e Botafogo não vençam seus respectivos jogos. Caso contrario, a Lusa terá que disputar a Segundona em 2003.
Mais desesperador (e paradoxal) do que isso, é saber que do outro lado está o também ameaçado Bahia do técnico Candinho, treinador que levou o time do Canindé para a final do Brasileirão em 1996, quando perdeu o título para o Grêmio. Sem dúvidas, a maior “conquista” da história rubro-verde.
Candinho chegou ao Esquadrão de Aço na manhã do dia 29/08/2002 – uma quinta-feira – para substituir Bobô, que havia entregado o cargo. Há 28 anos exercendo a profissão, o atual comandante tricolor já trabalhou em 18 clubes e duas Seleções.
Apesar disso, e de ter conseguido grandes feitos ao longo de sua trajetória, Candinho é, até hoje, sempre lembrado como o eterno técnico da Portuguesa.
De fato, a história do treinador se confunde com a da Lusa. Para se ter uma pequena idéia, a primeira de suas seis passagens pelo clube foi em 1983. As outras ocorreram em 94/95, 96/97, 98, 2001 e 2002.
Todavia, Candinho também participou de importantes campanhas com o Bahia. Em 1990, à frente de um grupo que tinha Charles, Luís Henrique e Naldinho, ele conseguiu levar o Tricolor ao 3º lugar do Nacional. Já em 91, quando a equipe estava na última colocação do Brasileiro, Candinho voltou e ajudou o Bahia a terminar o certame como o nono colocado.
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