O Octávio Mangabeira encolheu. Há 10 anos, o estádio recebeu cerca de 100 mil pagantes no BA-Vi que decidiu o Estadual 94, aquele do gol de Raudinei nos minutos finais. Hoje, porém, a assessoria de imprensa do clube informa que sua carga máxima atual é de menos de 50 mil espectadores.
As normas de segurança são o principal motivo da redução. O fenômeno ocorreu em todos os centros esportivos do país: o Maracanã, por exemplo, teve sua capacidade tão reduzida que o título de “maior do mundo” já não lhe serve mais. E o mando de campo tricolor não foge à regra.
De uns tempos para cá (depois de a CBF estabelecer em 50 cm o espaço mínimo por assento), a capacidade da Fonte Nova esteve estabilizada em 67 mil pessoas. Mas veio o Estatuto do Torcedor e, com ele, novas melhorias e serviços a serem implementados pelos clubes. Ninguém estava preparado, porém o governo o sancionou e as equipes foram tentando se adequar do jeito que podiam – umas mais rápidas que as outras…
O Bahia, então, resolveu pintar a arquibancada da Fonte às pressas e fazer uma nova medição no estádio. O objetivo era continuar contando com casa cheia em seus jogos pelo Brasileirão 2003. A correria, contudo, deixou o cinqüentenário Mangabeira “pequeno”. Sua carga máxima diminuiu ainda mais e agora a Nação Tricolor, mesmo querendo, não pode lotá-lo.
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