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Cartola admite péssimas condições do campo do CT

Notícia
Historico
Publicada em 26 de fevereiro de 2004 às 14:54 por Da Redação

O técnico Osvaldo Alvarez está preocupado com o fato de o Bahia não estar treinando em um gramado adequado. Nenhum dos três campos oficiais do Fazendão está agradando a Vadão, que ficou na bronca com a Sudesb pela não liberação da Fonte Nova para o coletivo programado para esta quinta-feira.

O time costuma treinar no campo principal do CT. O gramado nº 2 tem o piso muito seco e raramente é utilizado. Já o nº 3 serve às categorias de base, que também utilizam um campo com dimensões reduzidas. Acontece que o gramado usado pelos profissionais precisa de reparos urgentes, algo admitido pela diretoria. Além da drenagem deficiente, existem muitos buracos.

Insatisfeito com as condições do campo, o treinador decidiu dar um tempo nos coletivos no Fazendão. O treinamento de hoje será em Pituaçu. “O campo deste jeito pode causar problemas sérios de contusão. Nossos goleiros são os que mais sofrem, pois têm que cair direto nesse chão duro”.

Segundo o supervisor Roberto Passos, a direção está ciente da necessidade de solucionar a questão e procura captar recursos para a reforma dos gramados. Ainda de acordo com o funcionário do clube, o Bahia solicitou com antecedência a liberação da Fonte Nova, porém a Sudesb teria negado, justificando que o campo passa por trabalho de manutenção. Nenhum representante da superintendência foi localizado para comentar o assunto.

Além da má condição atual dos gramados do Fazendão, Osvaldo Alvarez aponta outra dificuldade. É o abismo da prática para a teoria, representada pela diferença entre o campo onde o Bahia treina e aquele onde manda suas partidas. “A metragem dos gramados é diferente. A qualidade da grama também influencia. No Fazendão, o gramado é duro, enquanto na Fonte Nova ele é fofo. Quer dizer, aí nossa casa vira campo neutro para os adversários”.

Ele fala que esses detalhes passam despercebidos pela torcida, que não coloca questões desse tipo na balança quando critica o trabalho do time e da comissão técnica: “Vivemos sobre cobrança intensa, mas o torcedor não quer nem saber do que está por trás das nossas dificuldades. O que importa mesmo é se o time está vencendo”.

A Tarde (Adaptado)

Leia também: Irritado, Vadão reclama do gramado do Fazendão

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