Cartola se supera e afirma que Chiquinho brilhou!!

Continuação da entrevista ao A Tarde Esporte Clube…

“A péssima campanha no Campeonato Baiano não sinalizava que o time não estava bem para o Brasileiro?
Foi um sinal vermelho. Contratamos jogadores que poderiam dar respostas, mas não deram, como Adriano e Paulo Sérgio. Alguns torcedores ainda se queixam que Edinho Nazareth dispensou três bons jogadores quando não era mais possível contratar… Concordo com Edinho. Guto, Lino, Possato e o Jean Carlos estavam sem condições de vestir a camisa do Bahia. Quando se efetivou Elias, Chiquinho e Paulinho, eles brilharam.

Como foi que o senhor encontrou o Bahia quando assumiu a presidência?
Encontrei o Bahia na Segunda Divisão, não tinha um jogador profissional. Entre cheques e promissórias, havia mais de 300 espalhados pelo Brasil. Havia 150 ações trabalhistas… Os oito primeiros meses da minha administração passei com as rendas penhoradas. Não havia crédito nem em quitanda. Os atletas profissionais não queriam vir jogar no Bahia. A sede de praia estava desabando. O Fazendão estava completamente abandonado, sem muros e servindo de pasto para animais da vizinhança. Investimos R$ 6 milhões, fizemos uma intervenção grande, na concentração, construímos sede administrativa, sala de imprensa, hotelaria para divisão de base, muramos o Fazendão. Na minha gestão, o Bahia foi bicampeão do Nordeste e três vezes campeão baiano.

E as Divisões de Base, como estão?
Pela primeira vez somos campeões (gerais) das Divisões de Base. Demos 3×1 no Vitória, ficando com os títulos baianos de júnior, juvenil e dente-de-leite.”

NOTA DO AUTOR
Não me venham que gosto não se discute. Lino e Possato, no mínimo, eram menos piores do que os que atuaram em seus lugares. Chiquinho brilhando? Só pode ser piada de mal gosto. E se o clube ficou de “sinal vermelho”, por que não contratou um zagueiro, quando todos clamavam por um? Deu no que deu: média de DOIS gols sofridos por jogo no Nacional.

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