Nesta terça-feira, seis das sete chapas que concorrerão à presidência do Bahia nas eleições marcadas para o próximo sábado (13), protocolarão documento à comissão eleitoral do clube questionando a decisão em realizar a votação por meio de tablets.
Alegando não terem sido consultadas, representantes das chapas A Voz do Campeão, Nova Ordem Tricolor, Integridade Tricolor, A Vez da Arquibancada, Bahia Campeão dos Campeões e Vida Nova assinaram o documento. As três primeiras concorrem também às 100 cadeiras do conselho deliberativo.
No texto, ao considerar algumas posições da comissão eleitoral como ditatorialmente democráticas, as chapas requerem a reconsideração da decisão em utilizar os tablets, requerendo como alternativa as urnas eletrônicas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/Ba) ou, caso não seja possível, que seja utilizado o voto em papel.
O argumento da comissão eleitoral do clube quando do anúncio era de que era o mesmo sistema utilizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Porém, na peça que será apresentada ao clube, os postulantes esclarecem que o sistema foi utilizado no pleito para as listas sêxtuplas de candidatos ao 1/5 constitucional, sendo que os resultados foram contestados por alguns dos candidatos.
Diga-se, a bem da verdade, que a última eleição para a presidência da OAB/Bahia, em novembro de 2012, realizou-se através do depósito em urnas de lona, do voto em papel. E que, agora no dia 04/12/2014, nas eleições para o novo Conselho da Associação Bahiana dos Advogados Trabalhistas, ocorreu da mesma maneira, reitera o documento.
Nesta segunda-feira (8), enquanto o questionamento dos candidatos começou a ser comentado nas redes sociais, o gerente jurídico do clube, Vitor Ferraz, divulgou o documento em que o clube requereu as urnas eletrônicas ao TRE, em outubro, e a negativa dada pelo tribunal. O Esporte Clube Bahia solicitou as urnas eletrônicas ao TRE, que infelizmente não teve como disponibiliza-las, disse através de sua página no Twitter.
NA VILA BELMIRO…
O Santos foi outro clube que optou pelo uso de tablets em suas eleições, mas acabou recuando por problemas técnicos. A alternativa foi utilizar o método por papel. No entanto, o pleito acabou sendo suspenso por acusação de fraude, quando um mesário teria depositado uma ou duas cédulas em uma das urnas. Uma nova eleição foi marcada para o próximo sábado (13), mesmo dia das eleições tricolores.
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