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Chegou a hora: “Vai pra cima deles, Esquadrão!”

Notícia
Historico
Publicada em 17 de junho de 2011 às 01:00 por Da Redação

Se não chega a ser como foi contra o Grêmio, último adversário fora de casa, em que o Bahia jamais venceu na história como visitante (salvo um amistoso em 1996), o retrospecto ante o Fluminense, rival deste sábado, no Rio de Janeiro, também chama atenção.

O Esquadrão de Aço não sabe o que é derrotar o atual campeão brasileiro, independente
do mando de campo, há quase 21 temporadas. Desde 4 de outubro de 1990.

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Naquela oportunidade, Charles, Gil Sergipano, Luiz Henrique e Naldinho decretaram o triunfo de 4 a 1 em pleno estádio das Laranjeiras, sede do tricolor carioca, pela primeira fase do Nacional –em que o Bahia chegaria às semifinais, frente ao Corinthians. Veja as escalações:

BAÊA: Chico, Maílson, Jorginho, Wágner Basílio e Gléber; Paulo Rodrigues, Gil Sergipano, Delacir e Luiz Henrique; Charles (Hélio) e Naldinho (Marquinhos). Técnico: Candinho.

FLU: Ricardo Pinto, Luciano, Edgar, Alexandre Torres e Marquinhos Capixaba; Dacroce, Macula, Julinho (Dedei) e Marcelo Gomes; Rinaldo e Edemilson. Técnico: Paulo Frossad.

NÚMEROS

De 90 para cá, já se passaram 13 confrontos (sete empates e seis triunfos deles), os dois últimos pelas oitavas de final da Copa do Brasil-2007, em que o Flu terminou com o título.
O jogo de ida, 1 a 1 no Maracanã, fez o volante Marcone ser convocado para defender a seleção no Mundial sub-20 e teve gol de Carlos Alberto, hoje no Fazendão, a favor do oponente.

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A volta, 2 a 2, numa Fonte Nova com 47.074 pagantes, eliminou o Esquadrão pelo critério do “gol qualificado”. Emerson Cris abriu o placar logo aos 6min, Cícero (revelado aqui) deixou tudo igual aos 27, Fábio Saci recolocou o Bahia na frente aos 10 do segundo tempo, mas Soares nos tirou a vaga em seguida. Veja abaixo as escalações (Marcone e Ávine, titulares agora, estavam em campo) e como foram os lances dos tentos tricolores, além da festa nas arquibancadas:

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BAÊA: Paulo Musse, Marcone, Emerson (C. Alberto), Rogério e Ávine; Humberto (Rafael Bastos), Fausto, Emerson Cris e Danilo Rios; Fábio Saci (Danilo Gomes) e Moré. Técnico: Arturzinho.

FLU: F. Henrique, Rafael, Thiago Silva, Luiz Alberto e Júnior César; Fabinho, Arouca, David (Romeu) e Cícero; Rafael Moura (Soares) Alex Dias (Carlinhos). T: Vinícius Eutrópio (interino).

DESVANTAGEM

Ao todo, foram 32 duelos válidos desde 1968 por Campeonatos Brasileiros –o Bahia ganhou seis, empatou 11 e perdeu 15, de acordo com dados do site de estatísticas esportivas Futpédia.

A mais recente partida, pela edição de 2003, ocorreu na Fonte, em 25 de outubro, e também acabou com o resultado de 2 a 2 –no primeiro turno, o Flu havia nos vencido por 1 a 0 graças a uma bola na rede novamente de Carlos Alberto, cobrando penalidade máxima.

Um verdadeiro “gol espírita” salvou o Tricolor já nos acréscimos, após chutaço da intermediária do zagueiro Valdomiro, que nunca fazia isso. Um dos tentos do rival saiu dos pés do baixinho Romário, atualmente deputado. Jancarlos figurava no lado contrário. Veja as escalações:

BAÊA: Emerson, Paulinho, Marcelo Souza, Valdomiro e Lino; Neto, Ramos, Cícero (Marcelo Nicácio) e Preto (Danilo); Didi e Jean Carlos. Técnico: Lula Pereira.

FLU: Kléber, Jancarlos, César, Rodolfo e Júnior César; Marcão, Sidnei, Carlos Alberto (Thiago Ramos) e Esquerdinha (Diego Souza); Marcelo (Joãozinho) e Romário. Técnico: Renato Gaúcho.

RECORDE

Para fechar, só mais uma lembrança. O último triunfo azul, vermelho e branco em SSA remonta nada menos que o mais importante encontro entre os clubes: a semifinal do Brasileirão de 88.

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Depois de empatar em 0 a 0 no Rio, a equipe se garantiria na decisão contra Inter ao fazer 2 a 1 com Bobô e Gil. Como pano de fundo, a maior plateia de todos os tempos do saudoso Octávio Mangabeira, que nunca mais será batida: 110.438 pagantes, segundo números oficiais.

O Engenhão será inédito no confronto (aliás, na vida do Bahia). Vai pra cima deles, Esquadrão!

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