Mesmo não sendo titular, o volante Cícero já é o segundo jogador do Bahia que mais balançou as redes na Série B 2004, atrás apenas do atacante Neto Potiguar, autor de 9 gols (mas que não marca há nove rodadas). O meio-campista canhoto alcançou o centroavante Selmir, que apesar da posição e da regularidade que vinha atuando, somente assinalou 7 tentos. Contra números, não há argumentos.
Escalado de última hora no sábado, ele cobrou e converteu dois pênaltis, ainda na etapa incial, e dedicou o feito à família, que mora na pequena cidade de Castelo-ES. Essa, aliás, tem sido a “tática” do capixaba para se dar bem em campo: pensar nos parentes.
Estimulado pela saudade, o atleta de 20 anos deixou sua marca em cinco partidas: contra CRB, Ituano (duas vezes), Brasiliense, Náutico e Fortaleza (dose dupla de novo). O time não perdeu em nenhum desses jogos.
Cícero convive com a distância dos pais há quase cinco anos. Saiu de casa em fevereiro de 2000 e primeiro foi para o interior de Minas Gerais, defender a Tombense. Depois passou pelo Cruzeiro e até um período na Inglaterra, onde estagiou no Arsenal, antes de vir para o Fazendão. Está no Tricolor desde o dia 17 de novembro de 2001.
“Esse ano quero curtir as férias ao lado da parentada com o sabor do dever cumprido de ter levado o Bahia para a Série A. E vou brigar muito para dar mais esse orgulho a meus pais, irmãos e sobrinhos. Eles merecem”.
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