Cléber vê pouco compromisso. Artur não comenta

Logo após o apito final do árbitro goiano Marcos Rassi Fernandes, o meia Cléber não conseguiu esconder a insatisfação pela derrota do Bahia para o Rio Branco, neste domingo, na Arena da Floresta. “A palavra é comprometimento. Não é de hoje que acontece isso, não adianta jogar só um tempo. Futebol não se ganha só dentro de campo. Se ganha no dia-a-dia”.

Questionado sobre a declaração do camisa 10 tricolor, o técnico Arturzinho se esquivou. Mas sem negar o assunto: “Ele é que tem que responder sobre isso. Não gosto de externar opinião sobre coisas que não tenho certeza. Tem coisas que têm que ser resolvidas internamente, não é hora de crar qualquer tipo de celeuma, até porque esse grupo é bem fechado”.

O treinador considerou o resultado injusto. “O jogo foi perigoso, mas esteve aberto 90% do tempo. Até com jogador a menos tivemos chances de marcar, só que a bola não quis entrar, como também aconteceu no primeiro tempo. Adiamos praticamente a classificação para Natal. Lá, precisamos somar pontos”, disse, antes de complementar: “O empate seria bom pra todo mundo”.

Arturzinho ainda se disse triste “porque alguns atletas se abalaram emocionalmente”. “Alguns não renderam sob pressão. Faltou equilíbrio emocional. Mas o torcedor pode confiar nesse grupo. Tenho certeza que ele dará sua resposta em Natal”, acrescentou, nos vestiários.

Outra reclamação do comandante foi em relação à arbitragem: “Foi complicada. Não gosto de ficar lamentando isso, mas as bolas sumiram, os caras fizeram cera, eles inverteram faltas sob pressão. Tem lances que acabam definindo o jogo. A expulsão do Nonato, se fosse em Salvador, ele não marcava”. E encerrou: “A torcida aqui é muito bonita. Eles não apupam seus jogadores”.

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