Assim escreve a comunicação oficial tricolor: “O presidente Petrônio Barradas e sua diretoria convidam a imprensa para uma entrevista coletiva, onde será apresentado o planejamento de marketing do clube para 2006, ano em que o Tricolor comemora 75 anos. A apresentação está marcada para 9h da manhã desta sexta-feira, no auditório do Fazendão”. Fica a torcida para que o projeto em questão, intitulado Nasceu Para Vencer, finalmente consiga realizar uma campanha decente de arrecadação de novos sócios para o Bahia.
Em relação à data do evento, não obstante este plantonista não acreditar em superstições, vale dizer que nas últimas duas vezes em o Esquadrão entrou em campo numa sexta-feira 13, em 2004 só empatou em casa com o Fortaleza e, ano passado, levou 4 a 1 da Portuguesa no Canidé. Naquela oportunidade, inclusive, a assessoria de imprensa tricolor divulgou a seguinte nota:
“Mas não tem sexta-feira certa para o Bahia. O time da terra de todos os Santos, com certeza, entra protegido no jogo desta noite no estádio do Canindé, válido pela quarta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Não só pelas graças do Senhor do Bonfim, padroeiro de todos os baianos, mas também pela força do pensamento positivo da sua imensa torcida espalhada por todo o País. Azar? Da Portuguesa de Desportos…eles que se cuidem.
O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na Índia o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, não raro os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana, e a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.
Símbolo de desgraça, já que 13 eram os convivas da última ceia de Cristo, e dentre eles, Jesus que morreu na sexta-feira foi, conseqüentemente, ligada ao horror que o número 13 provocava nas gerações cristãs. Por isso, muitas pessoas evitam viajar em sexta-feira 13; a numeração dos camarotes de teatro omite, por vezes, o 13; em alguns hotéis não há o quarto de número 13 – este é substituído pelo 12-a, e muitos prédio pulam do 12º para o 14º andar temendo que o 13º traga azar”.
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