Conforme o ecbahia.com.br já antecipava desde a manhã desta sexta-feira, os conselheiros não têm mais qualquer desculpa para continuarem se omitindo. Ampliando sugestão do candidato Fernando Jorge, preocupado com supostos votos de cabresto, o clube confirmou anistia geral ao colégio eleitoral tricolor, como escreve a edição de hoje do jornal Correio da Bahia:
Nenhum aspecto pode deixar resquício de dúvida quanto à lisura das eleições presidenciais no Bahia. Norteado pelo que trata como necessidade, o grupo da situação luta para não alimentar burburinhos ao término da contagem dos votos, na noite da próxima segunda-feira. Desde que publicou o edital de convocação, o presidente interino Petrônio Barradas tem feito de tudo para cumprir as principais exigências dos adversários. Primeiro, divulgou a relação dos 323 membros do Conselho Deliberativo. Na última quinta, reuniu-se com o candidato de oposição Fernando Jorge Carneiro e o diretor administrativo Ruy Accioly para decidir o formato do pleito. Ontem, por fim, atendeu a mais um pedido e garantiu anistia a todos os conselheiros inadimplentes.
Com o perdão das dívidas, todos os membros do conselho deliberativo estarão aptos a expressar sua preferência entre os três candidatos inscritos até o momento. “Nós vimos com bons olhos a sugestão de Fernando Jorge Carneiro e Horácio Matos e resolvemos anistiar todos os conselheiros. É bom para não ficar a dúvida quanto aos membros que podem votar ou não. Assim, todos têm o direito”, explicou o diretor administrativo Ruy Accioly, que tratou da oficialização das três chapas inscritas para o pleito de segunda-feira.
Conceder anistia aos inadimplentes não é prática incomum no Bahia. A última vez que isso aconteceu foi no início da gestão Marcelo Guimarães. Depois de assumir o cargo no dia 25 de novembro de 1997, o presidente anunciou no ano seguinte o perdão das dívidas não só de conselheiros, mas também de todos os sócios do clube. “Após assumir, ele resolveu zerar as dívidas”, relembrou Ruy Accyoli. O diretor administrativo não soube confirmar quantos conselheiros foram beneficiados pela medida este ano, nem quanto o Bahia deixará de receber. “Os membros tinham até o dia 30 para pagar. Outros regularizaram sua situação durante a semana. E ainda teve o feriado de quarta-feira. Então, não tivemos tempo de dar baixa nisso”, explicou.
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