Após dois anos e meio, o Bahia estará de volta ao Maracanã. A última vez foi no dia 19 de abril de 2007, um jogo de ida das oitavas-de-final da Copa do Brasil, quando empatou em 1 a 1 com o Fluminense, que acabaria se tornando o campeão do torneio.
O tempo passou e hoje o time visita um Vasco em festa no “maior do mundo”. Para o Tricolor, significa a possibilidade de se sentir novamente grande, como aconteceu na temporada passada, após o triunfo sobre o Corinthians em pleno Pacaembu.
Acredito muito na motivação que o nosso time vai ter por jogar no Maracanã, com o estádio lotado. É uma partida que vai ter muita visibilidade, descreveu o técnico Paulo Bonamigo.
Ele não tem medo de lançar vários garotos e lembra do seu tempo de jogador para dar força. Digo que é muito mais fácil jogar no profissional do que nos juniores, que é aquela correria. É preciso ter personalidade, mas isso você tem com 20 anos ou não tem com 35, filosofou.
Da equipe que deverá ser a titular, três jogadores nunca pisaram no gramado do Maraca: o lateral Bebeto, o zagueiro Menezes e o meia Ananias. Bom exemplo para eles foi a estreia de Marcone no estádio, justamente no jogo contra o Flu, em que ele entrou por falta de opção e encantou. Cavou até vaga na seleção brasileira sub-20.
Ananias está vivendo intensamente a expectativa. Vou realizar meu sonho de jogar no estádio em que grandes craques fizeram história, disse ele, que pondera: Sabemos que não podemos nos deslumbrar com o Maracanã, pois temos a nossa responsabilidade com o Bahia.
O único grande estádio em que o meia lembra ter atuado foi a saudosa Fonte Nova. Eu gostava demais. Tinha espaço para jogar e, quando ficava lotado, motivava muito, afirmou.
Bebeto, recém-promovido da base, diz que sua experiência mais marcante com grande público foi pela Copa São Paulo de juniores, quando ainda defendia o Cruzeiro. Foi contra o Santos, em São José do Rio Preto. O povo de lá dá muita importância ao torneio, ressaltou.
Clássico das multidões – Apesar de o Bahia já ter vivido momentos marcantes no Maraca, como a finalíssima da Taça Brasil de 1959, contra o Santos, e a semifinal de 88, diante do Fluminense, os garotos lembram de um fato mais recente.
Maranhense, Ananias tem o Flamengo como time de infância e se emocionou com o gol de falta de Pet em 2001, contra o Vasco, que significou o tri do Urubu. Sempre teve essa rivalidade e eu gozava muito da cara dos meus amigos, provocou.
Em Sergipe, Bebeto também acompanhava a decisão. Mas ele terminou desapontado: Tinha raiva dos flamenguistas. Estava torcendo para o Vasco.
A Tarde (Adaptado)
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