Leia matéria publicada nesta terça-feira pelo A Tarde On Line:
“O Esporte Clube Vitória se comprometeu com o Ministério Público Estadual a reformar o Estádio Manoel Barradas em um prazo máximo de seis meses. A exigência atende ação cívil pública movida pelo MP e que obriga a reforma dos estádios do Barradão e Octávio Mangabeira (Fonte Nova) sob pena de interdição dos dois espaços. Até o momento, a direção do Bahia e a Superintendência Estadual de Desportos (Sudesp) não assinaram o compromisso para a reforma da Fonte Nova.
No dia 20 de janeiro, o MP ajuizou duas ações civis públicas para impedir o uso dos estádios Fonte Nova e Barradão, sob alegação de que os mesmos apresentavam estrutura física inadequada para a realização de atividades esportivas abertas ao público, mas o caso está parado, pois a juíza responsável só retorna das férias nesta quarta-feira, 01.
O superintendente da Sudesb, Marcos Cavalcante, alega por meio de sua assessoria, que não recebeu nenhuma notificação oficial da ação movida pelo MP e informa que ficou sabendo do caso pela imprensa.
A Sudesb diz que vai esperar uma notificação oficial para tomar as devidas providências e acrescenta, em nota oficial, que entre manutenção regular, consumo de energia, preservação do gramado, limpeza geral, sanitários químicos, placar eletrônico e intervenções pontuais, já investiu R$ 1.339 milhões no Estádio da Fonte Nova, no ano de 2005.
O gerente de operações do Esporte Clube Bahia, Claus Dieter, alega que há muitos itens no termo de ajustamento enviado pelo Ministério Público que não são de responsabilidade do clube. O Bahia não é dono da Fonte Nova, alugamos o estádio da Sudesb. Não podemos ser cobrados por falhas na estrutura e não temos obrigação de realizar obras de manutenção. Aquilo que for de nossa obrigação será feito, declara. Segundo o gerente, o clube repassa 6% da renda adquirida em cada jogo para a Sudesb.
A superintendência confirma o repasse, mas alega que os 20 jogos realizados pelo Esporte Clube Bahia na Fonte Nova em 2005, geraram uma receita de apenas R$ 122 mil, valor que contrasta com o investimento feito no mesmo período, diz a nota.
Claus critica a ação do MP e diz que há muitas cláusulas que devem ser discutidas, como a responsabilização do Bahia pela presença de ambulantes na porta do estádio em dias de jogos. Isso é de responsabilidade da SESP. Para cada cláusula infringida, o termo de ajuste do Ministério Público prevê multa de R$ 10 mil.
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