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Clube se esquiva de reforma no Octávio Mangabeira

Notícia
Historico
Publicada em 1 de fevereiro de 2006 às 18:07 por Da Redação

Leia matéria publicada nesta terça-feira pelo A Tarde On Line:

“O Esporte Clube Vitória se comprometeu com o Ministério Público Estadual a reformar o Estádio Manoel Barradas em um prazo máximo de seis meses. A exigência atende ação cívil pública movida pelo MP e que obriga a reforma dos estádios do Barradão e Octávio Mangabeira (Fonte Nova) sob pena de interdição dos dois espaços. Até o momento, a direção do Bahia e a Superintendência Estadual de Desportos (Sudesp) não assinaram o compromisso para a reforma da Fonte Nova.

No dia 20 de janeiro, o MP ajuizou duas ações civis públicas para impedir o uso dos estádios Fonte Nova e Barradão, sob alegação de que os mesmos apresentavam “estrutura física inadequada para a realização de atividades esportivas abertas ao público”, mas o caso está parado, pois a juíza responsável só retorna das férias nesta quarta-feira, 01.

O superintendente da Sudesb, Marcos Cavalcante, alega por meio de sua assessoria, que não recebeu nenhuma notificação oficial da ação movida pelo MP e informa que “ficou sabendo do caso pela imprensa”.

A Sudesb diz que vai esperar uma notificação oficial para tomar as devidas providências e acrescenta, em nota oficial, que “entre manutenção regular, consumo de energia, preservação do gramado, limpeza geral, sanitários químicos, placar eletrônico e intervenções pontuais, já investiu R$ 1.339 milhões no Estádio da Fonte Nova, no ano de 2005”.

O gerente de operações do Esporte Clube Bahia, Claus Dieter, alega que há muitos itens no termo de ajustamento enviado pelo Ministério Público que não são de responsabilidade do clube. “O Bahia não é dono da Fonte Nova, alugamos o estádio da Sudesb. Não podemos ser cobrados por falhas na estrutura e não temos obrigação de realizar obras de manutenção. Aquilo que for de nossa obrigação será feito”, declara. Segundo o gerente, o clube repassa 6% da renda adquirida em cada jogo para a Sudesb.

A superintendência confirma o repasse, mas alega que os 20 jogos realizados pelo Esporte Clube Bahia na Fonte Nova em 2005, geraram uma receita de apenas R$ 122 mil, “valor que contrasta com o investimento feito no mesmo período”, diz a nota.

Claus critica a ação do MP e diz que “há muitas cláusulas que devem ser discutidas, como a responsabilização do Bahia pela presença de ambulantes na porta do estádio em dias de jogos. Isso é de responsabilidade da SESP”. Para cada cláusula infringida, o termo de ajuste do Ministério Público prevê multa de R$ 10 mil.

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