Clubes se eximem de problema com o árbitro

Estratégia ou não, os responsáveis pelo futebol de Bahia e Vitória garantem não ter qualquer queixa em relação à escolha do baiano Manoel Nunes Lopo Garrido para apitar o clássico desta tarde. O outro juiz que participou do sorteio, realizado na quinta-feira à tarde, no auditório do Tribunal de Justiça Desportiva, foi Lúcio José Silva Araújo.

“Manoel, hoje, é o melhor arbitro do Estado”, chegou a dizer o diretor tricolor Ruy Accioly. Embora não esconda sua predileção pelo paulista Rodrigo Cintra, que vem trabalhando no campeonato, por se tratar de “um árbitro nacional”, o cartola assegura que “o Bahia não tem nada contra Garrido. Pelo contrário…”

Mais contido, o gerente rubro-negro Renato Braz não sabia da definição até o contato da reportagem. “Desejo a ele toda a sorte do mundo. Que Deus o abençôe e que ele não fique maculado depois da partida. É preciso respeitar os clubes e o torcedor que estará presente”, resumiu.

Diretor da Comissão de Arbitragem da FBF, Wilson Paim explicou que os nomes incluídos no sorteio foram os melhores, no momento, do quadro da FBF.

Aos 38 anos, Lopo Garrido vai para o quinto Ba-Vi da carreira. As súmulas dos quatro primeiros duelos estão devidamente guardadas, assim como a dos demais jogos comandados desde 2 de dezembro de 1994, quando se formou árbitro de futebol.

Seu último clássico foi em fevereiro de 2006: 1 a 1 na Fonte Nova. Josemar e Apodi terminaram expulsos de campo. Antes disso, esteve naquele 6 a 2 para o Vitória, em 2005, no Barradão.

Professor de Educação Física, ganhará R$ 750 para dirigir o encontro de logo mais.

Matéria publicada originalmente, por esse mesmo autor, na edição deste domingo 10/02/2008 do suplemento A Tarde Esporte Clube