Bastaram os portões da Fonte Nova serem abertos para até os funcionários que ganham menos de R$ 1.000, diga-se ficarem com os salários em dia no clube. A informação, anunciada pela diretoria tricolor, foi confirmada pelos trabalhadores entrevistados anteontem no Fazendão.
O fato chama a atenção, pois no último Natal, por exemplo, gente que recebia a remuneração mínima já estava há quatro meses de bolsos vazios. Não existe mágica, responde o vice-presidente financeiro Marco Costa, que também dirige o marketing do Esquadrão.
As bilheterias do Octávio Mangabeira que o digam. Encerrada a punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o estádio sediou três partidas, todas em agosto. O saldo dos triunfos sobre Confiança, Linhares e Nacional? R$ 478.278,51, líquido.
Como a folha do elenco gira a casa dos 300 mil (valor declarado pelo próprio clube, e disparado o maior da Série C), sobrou uma boa bolada para os funcionários. Costa, porém, diz que também há receita proveniente do programa Onda Tricolor, de empréstimo bancário, da cota do Clube dos Treze e de produtos licenciados, que em um ano e meio pularam de 17 para 57.
O diretor alegou que a manutenção do programa Sua Nota É Um Show vem de governos anteriores, disse que o novo uniforme nº 2 foi tão procurado que esgotou rapidamente, e prometeu já estar tudo pronto para a inauguração da tão aguardada loja do Bahia.
Matéria publicada originalmente, por esse mesmo autor, na edição deste domingo 26/08/2007 do suplemento A Tarde Esporte Clube
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