Jorge Avancini, de acordo com o presidente Marcelo Sant`Ana o último diretor contratado pelo clube, foi apresentado na tarde desta segunda-feira (2), no Fazendão. Avancini chega para ocupar o novo cargo de diretor de mercado do Bahia.
Para o presidente do clube, o Bahia está atrasado de 15 a 20 anos no mercado de futebol e não tem sido um clube que o torcedor espera, mas o trabalho tem sido feito de forma profissional para recuperar este tempo perdido. Ao apresentar Avancini, Sant`Ana elogiou e adiantou que o principal objetivo do diretor será alavancar o número de sócios do Tricolor.
Reprodução: ECBahia
“Você mostrou no Internacional junto com a sua equipe, a competência para trazer para dentro da instituição quem é torcedor, não só como sócio, mas como cliente e consumidor. E é esse o desafio que teremos nos próximos anos”, disse.
O plano de sócios, trabalho que será tocado por Avancini, deve ser apresentado aos Conselheiros no dia 28 de fevereiro.
AVANCINI
Há cerca de uma semana fora do Internacional, o novo diretor de mercado do Esquadrão declarou que havia tido outras cinco propostas, porém escolheu a do Bahia pelo grande desafio, pela forma profissional cujo clube vem sendo gerido e pelo potencial do bicampeão brasileiro.
Avancini assumiu que terá como compromisso aumentar e fidelizar os sócios do clube, mas deixou claro que o resultado não acontecerá da noite para o dia. “Não sou mágico. Peço um pouco de paciência. Também os nossos colegas, o próprio Alexandre está remontando a equipe e temos com objetivo de colocar o Bahia na posição em que ele merece, entre os 8 ou os 5 melhores times do Brasil”, falou.
Assista vídeo divulgado pela assessoria do clube:
Sobre sua experiência anterior de 14 anos ligados ao futebol, todos vividos no Internacional, Jorge Avancini disse que nem todas as ações do time sulista terão efeito no Tricolor. “O principal fator é se adequar ao mercado. Não quer dizer que as coisas que deram certo no Internacional, darão aqui. Mas eu acho que temos que avaliar. Já vou dizer que não vamos lançar amanhã um plano de sócios. Vamos avaliar, conversar com as bases, reunir torcedores ver o que faz ser sócios do Bahia”, adiantou.
“O ponto mais importante que sempre digo por aí e é uma das razões de sucesso do plano de sócios, é ter casa. E hoje temos uma relação que se encaminha com a Arena Fonte Nova para ser a casa do Bahia. Isso facilita bastante a relação do sócio com o clube”, declarou.
Veja outras frases da entrevista cedida pelo diretor:
“Um dos objetivos e acho que foi um sucesso no Inter foi a interiorização. É levar a marca do clube para o interior da Bahia, que jamais vai ver o Bahia aqui, mas que poderá de alguma maneira conviver com a história do Bahia.”
“No fundo nós somos uma instituição de futebol e se não tiver taça no armário e faixa no peito não adianta. Pode fazer qualquer outra coisa que não vai adiantar.”
“A meta para 2017 é no mínimo dobrar esse quadro dos atuais 25 mil sócios. De início, em uma ação imediata, é diminuir a inadimplência, usar as ferramentas que temos aqui. Já faço um apelo que os sócios se coloquem em dia, porque não tem equipe grande que não tenha recurso e os recursos tem que vir do quadro social é a única maneira que clubes que estão fora do eixo Rio-SP possam diminuir a diferença das cotas de televisão, dos grandes patrocinadores, que vão preferir sempre investir nos 4 grandes do Rio e nos 4 grandes de São Paulo pois tem maior torcida, maior consumo. Temos que crescer e consolidar.”
“Se chegarmos a 50 mil, com os 12% de inadimplência que é o normal, já é um grande número para o Bahia. Mas não tem limite. Claro que vou precisar da ajuda do Alexandre [Diretor de Futebol] e do Barros [Diretor Executivo].”
“Quando conversamos pela primeira vez, o presidente Marcelo perguntou se eu toparia um desafio de seis anos. Eu disse porque seis anos? E ele disse que é porque eu estou eleito três e pretendo fazer um grande trabalho, colocar o Bahia no lugar que merece e depois quero tentar a reeleição.”
“O problema aqui [Estado da Bahia] não é poderio econômico. O problema é que pegar um dia como ontem, com um mar e um sol desses e colocar um jogo às 16h. Aprendi que time bom, jogo bom, estádio lotado independente o preço.”
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