De Daniel Dórea, no joinal A Tarde desta quarta-feira:
“Em menos de uma semana, dois confrontos entre tricolores, no mesmo local: o Jóia da Princesa, que, agora, é o lar de ambos. No domingo, deu Bahia, por 2 a 0. Hoje, com mando de campo da equipe do interior, é a chance da desforra do tricolor feirense.
Apesar de ser mais longe do que Camaçari, a maioria dos tricolores aprovou a nova praça. Gostei. O estádio é excelente e o gramado está em boas condições. Porém, as dimensões são um pouco estreitas e tivemos dificuldade para fugir da marcação do adversário, ponderou o técnico Paulo Comelli.
Mas a principal vantagem do Jóia, segundo o treinador tricolor, é o maior contato com a torcida. A arquibancada fica mais próxima e o anel é completo. Deu para sentir mais o calor dos torcedores do que em Camaçari.
O meia Rivaldo, que fez sua melhor partida pelo Bahia no domingo, teve a mesma impressão do comandante. Feira é melhor em relação à torcida. O apoio da torcida foi maior, afirmou.
Porém, ele admitiu que não gostou nem um pouco do campo. O gramado de Camaçari é melhor. A grama do Jóia estava alta e tinha muitos morrinhos, o que, em Camaçari não se via.
Sobre o bom jogo que fez contra o Flu, Rivaldo foi modesto. É… joguei bem, mas não foi o ideal, disse ele, que continua atuando como segundo volante.
Comelli chegou a divulgar para a imprensa que iria poupar Didi e Reinaldo Aleluia para o Ba-Vi de domingo, além do duelo contra o Icasa, na quarta-feira.
Porém, ele mudou de idéia. Vai escalar praticamente a mesma equipe do último final de semana. O principal motivo é avaliar melhor o desempenho de Reinaldo Aleluia no meio para, no futuro, pensar em escalá-lo junto com Elias. O mineiro fica no banco.
A única mudança acontece na zaga, onde sai Alison que forçou o terceiro amarelo para se garantir no clássico e volta Cléber Carioca, que cumpriu suspensão.
A cada partida, o Bahia se distancia mais do Vitória, o que deixa os tricolores mais tranqüilos, mas, no Fazendão, só Rivaldo admitiu a diferença que isso faz.
Com certeza, é melhor assim. É o nosso principal rival na luta pelo título e é importante abrir distância dos times que estão mais para o meio da tabela, afirmou o meia.
Comelli tem opinião diferente: Tem muita rivalidade, mas pra gente não faz diferença. Temos que ver o nosso lado.
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