De Miro Palma, para o Correio 24 horas:
Quarta-feira, no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Baiano, contra o Serrano, Jeam substituiu o questionado Marcão e teve oportunismo para pegar o rebote do goleiro Gil e garantir o empate do Bahia em 1×1. Gol de um legítimo camisa 9.
“Foi um momento de muita alegria pra mim. Subi da base agora e já marquei o meu primeiro gol como profissional. Ainda não tive chance como titular, mas espero continuar nessa boa fase para ajudar o time”, disse Jeam, que dedicou o gol à filha Letícia, 2 anos. “Ela mora em Fortaleza com a minha esposa, Damares. Me pediu um gol e, graças a Deus, pude marcar”, completa o atacante, natural da capital cearense.
A boa impressão deixada pelo garoto rendeu a maior resenha entre os tricolores. Nas redes sociais, por exemplo, são inúmeras as comparações com dois ex-jogadores do Esquadrão: Jajá, que atuou no clube nas temporadas de 2004 e 2005, e Nonato, ídolo da torcida e sétimo maior artilheiro da história do Bahia, com 125 gols.
Jeam se diverte ao falar da brincadeira da torcida. No caso de Jajá, a semelhança é em relação à feição. “Olhei a foto de Jajá e não acho que parece tanto assim, só algumas coisinhas”, afirma. Em relação a Nonato, porém, o estilo de jogo parecido chama a atenção. “Ouvi muitas coisas sobre Nonato, mas nunca o vi jogar. Vou procurar alguns vídeos. Espero marcar gols e, quem sabe, bater essa marca dele lá na frente”, projeta Jeam, com mais dois anos de contrato com o Bahia.
Mais uma vez, o treinador Marquinhos Santos fez elogios ao menino revelado nas categorias de base. Na partida de amanhã, às 16h, contra o Serrano, a chance de Jeam iniciar com a camisa 9 é considerável. “É um jogador que vem aproveitando as oportunidades e isso faz com que venha ganhando experiência. Dentro da necessidade, espero que esteja preparado para assumir. Faz parte do grupo e será aproveitado”, garante o técnico.
O jogador diz estar pronto para assumir a responsabilidade. “Estou sendo bastante utilizado pelo Marquinhos. Estou ganhando confiança e tenho tido a oportunidade de atuar mais solto, sem pressão, podendo desempenhar o meu futebol. A transição da base para o profissional está sendo boa e consegui aproveitar as chances que recebi”, acredita.
Sorte – Na estreia pelo time profissional, dia 19, no empate em 1×1 com o Villa Nova-MG, pela Copa do Brasil, Jeam recebeu uma chuteira de presente do atacante Guilherme, do Atlético-MG. Os dois se conheceram no Galo(Jeam já treinou lá) e têm o mesmo empresário.
O primeiro jogo com a chuteira foi justamente contra o Serrano. “A chuteira do Guilherme já veio com esse instinto goleador. Ele fez muitos gols e teve ótimas atuações com ela. Calçou muito bem e me trouxe sorte logo na primeira partida. Espero que continue com essa boa fase”.
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