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Conheça melhor Charles, que assume interinamente

Notícia
Historico
Publicada em 9 de fevereiro de 2006 às 15:05 por Da Redação

O novo técnico do Bahia, ao menos por enquanto, é um velho conhecido da torcida. Natural de Itapetinga-BA, Charles Fabian Figueredo Santos nasceu no dia 12 de abril de 1968 e tem a carreira intimamente ligada ao Esquadrão de Aço, sendo um dos maiores ídolos da história do clube.

Foto: albino.ecbahia.nafoto.net/Ele começou a carreira como treinador no próprio Esquadrão, em 2000. Assumiu a equipe infantil. Desde então, não parou de ser promovido. Dirigiu os times juvenil e júnior antes de chegar ao cargo de auxiliar técnico dos profissionais, ano passado.

Como treinador do juvenil, Charles quebrou um jejum de 10 anos ao ser Campeão Estadual da categoria, em 2003. Ano passado, à frente dos juniores, foi Tricampeão Baiano. Foram as suas principais conquistas na divisão de base.

Agora, dirige pela primeira vez o time principal. “Era o meu objetivo desde que me tornei treinador, mas confesso que não gostaria de entrar nessas condições. Porém, considero-me preparado. Estou aqui para ajudar o Bahia e servir ao clube sempre que for necessário”, disse.

COMO JOGADOR
Charles começou a despontar em 1984, ainda nos juvenis do Bahia. Os gols o levaram aos profissionais com apenas 18 anos. O primeiro grande momento veio em 1988, quando fez o gol da vitória sobre o Corinthians, aos 45 do 2º tempo, no Brasileirão.

Foi um dos heróis da conquista daquele Nacional, com gols decisivos, como nas quartas-de-final, contra o Sport e na goleada sobre o Grêmio. Virou xodó da galera, que passou a chamá-lo de Charles, o “Anjo 45”. A inspiração foi uma música de Jorge Ben, sucesso década anterior.

A relação da torcida tricolor com Charles era tão intensa que ela chegou ao ponto de hostilizar a própria Seleção Brasileira por causa do ídolo.

Charles tinha ficado fora da lista para a Copa América de 1989, cuja fase de classificação foi disputada em Salvador. O torcedor do Bahia protestou com vaias ao time do técnico Sebastião Lazaroni na Fonte Nova e até passeata nas ruas da capital. A pressão foi tão grande que Lazaroni não teve outra saída. Rendeu-se aos apelos populares e Charles foi convocado. O Brasil embalou e acabou campeão.

O “Anjo 45” agradeceu o apoio em 1990, quando tornou-se o único artilheiro do Campeonato Brasileiro com a camisa tricolor. O Bahia foi terceiro na competição.

O atacante jogava tanto que teve o passe comprado por ninguém menos que Diego Armando Maradona. O ídolo argentino queria ver o craque no Boca Juniors., seu time de coração. Charles defendeu ainda Cruzeiro, Flamengo, Grêmio e Bahia, novamente, em 1996, antes de pendurar as chuteiras.

Assessoria de Comunicação do Esporte Clube Bahia S/A (Adaptado)

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