Com os termos de um possível distrato acertados com representantes do banco, a diretoria tricolor aguarda apenas o referendo de seus conselheiros para concretizar o negócio. A reunião extraordinária, convocada pelo presidente Petrônio Barradas há 15 dias, acontece na sede de praia do clube, na Boca do Rio, a partir das 18h de hoje.
O contrato assinado em 1998, na gestão Marcelo Guimarães, vigora oficialmente até 2023. A dívida do Esporte Clube Bahia com o banco é de aproximadamente 15 milhões de reais e, para quitá-la, o tricolor empenharia percentual do valor arrecadado com a venda de jogadores até a data prevista para o final da parceria.
Nos termos acertados, haveria um aumento gradativo. No primeiro ano, o clube repassaria 10 por cento. Nos dois anos seguintes, a taxa aumentaria para 20 por cento. A partir do quarto ano, 30 por cento do dinheiro conseguido com a negociação de atletas entraria nos cofres do Opportunity.
Caso a dívida não seja quitada até o final dos 17 anos, as partes ficam quites. Na reunião de hoje, os conselheiros ainda votarão a aprovação das contas do ano de 2005 e o planejamento para o exercício do triênio 2006/2008.
Correio da Bahia (Adaptado)
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