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Conselho vota mesa diretora e ratifica joia a R$10

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Historico
Publicada em 21 de setembro de 2013 às 19:55 por Da Redação

A primeira reunião do novo Conselho Deliberativo do Bahia, eleito há duas semanas, junto com o presidente Fernando Schmidt e o “sub” Valton Pessoa, foi marcada por uma série de ineditismos no auditório da sede administrativa do clube, neste sábado.

Pela primeira vez, um evento do tipo foi transmitido em tempo real para a torcida, por meio das redes sociais do clube. Pela primeira vez, a definição da mesa diretora do órgão foi votada na urna. Pela primeira vez, o Conselho é proporcional e terá vozes de diferentes segmentos do Esquadrão, com presença de nomes das outras duas chapas que concorreram. Pela primeira vez, os conselheiros receberam carteirinhas e uma cópia encadernada do estatuto tricolor.

Além disso, o comparecimento foi maciço, contrastando com as últimas gestões. Dos 100 nomes do grupo, 92 apareceram. Dois deles chegaram depois da eleição de Fernando Jorge Carneiro como novo presidente do colegiado. Ele recebeu 66 votos, contra 20 em branco e quatro nulos. Em seu discurso de posse, homenageou Pedro Barachisio Lisboa, advogado que atuou no processo que decretou a intervenção no Bahia.

O “sub”-presidente do Conselho é Jorge Maia, enquanto Leandro Fernandes se tornou o secretário geral.

Entre os pontos aprovados está a possibilidade de as próximas reuniões serem convocadas por e-mail.

Também foi homologado o valor fixado pela intervenção para a joia (taxa de adesão) dos novos sócios do clube, que baixou de R$ 300 para R$ 10, tendo sido mantido o valor de R$ 40 para a mensalidade. Assim, a ação judicial que proibia a inscrição de novos associados perdeu seu objeto. Novos títulos já estão liberados, por esses valores, de maneira ilimitada.

Os conselheiros autorizaram que a receita proveniente da campanha de sócios seja utilizada integralmente para o departamento de futebol profissional do Esquadrão.

Ainda foi concedido o título de Sócio Grande Benemérito ao advogado Carlos Rátis, que comandou a interventoria no Tricolor e prometeu fiscalizar a nova gestão. Ele revelou que sua família chegou a ser ameaçada no período e dedicou a honraria recebida à mulher, aos pais e às filhas. “Se o Bahia ainda funciona, é graças ao seu maior patrimônio, que é a sua torcida. As condições que encontrei eram surreais”, afirmou.

O Conselho também autorizou a presidência a instituir um plano emergencial para capacitação de recursos financeiros e a negociar e repactuar as dívidas do clube. Outra decisão: promover doações em massa de dinheiro e produtos para a divisão de base tricolor.

Além disso, por unanimidade, fixou honorários de R$ 30 mil ao presidente, que obrigatoriamente precisa ter dedicação exclusiva. O “sub” só será remunerado, no mesmo valor e proporcional aos dias ocupados, na hipótese de substituição do presidente, quando estará sujeito a regime de dedicação exclusiva.

Neste item, houve 45 votos favoráveis e 32 contrários, além de 15 abstenções.

Após a deliberação dos pontos de número 1 a 10 da pauta, foi proposta a suspensão da seção e convocada novamente para o próximo sábado, às 9h30, para o seu prosseguimento dali em diante. Há ainda outros sete itens a serem analisados pelo Conselho azul, vermelho e branco.

Assessoria de Comunicação do Bahia

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