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Covardia tricolor é castigada em Goiânia

Notícia
Historico
Publicada em 17 de março de 2010 às 23:49 por Da Redação

O Bahia pagou um preço alto e justo pela postura covarde com a qual foi a campo na noite desta quarta-feira, em Goiânia. O tricolor levou 2 a 0 do Atlético-GO e ficou numa situação muito complicada na Copa do Brasil 2010. Agora vai ter que vencer por o mínimo de três gols de diferença na partida de volta, para passar de fase na competição.

O técnico Renato Gaúcho levou a campo um time com quatro volantes e somente um atacante. Resultado: no primeiro tempo, a equipe teve mais posse de bola e um domínio estéril do jogo.

Faltavam criatividade; num meio congestionado por defensores; e efetividade ofensiva, com um único atacante isolado lá na frente, Rodrigo Gral, esforçado e pouco produtivo.

O esquadrão só assustou num chute de longe de Bruno Silva, muito bem defendido pelo ex-tricolor Márcio.

Em contrapartida à morosidade do ataque, a marcação do time era eficiente e o Bahia sofreu poucos riscos. Também pudera, com o verdadeiro “ferrolho” armado pelo treinador, só faltava mesmo o time levar sufoco.

A defesa falhou apenas duas vezes na etapa inicial. E um dos vacilos foi fatal – aos seis minutos, Elias alçou bola na área em cobrança de falta, a zaga fez linha burra e Rodrigo Tiuí apareceu livre para abrir o placar, de cabeça.

Na outra bobeada do sistema defensivo, o mesmo Tiuí ficou livre na grande área, mas, desta vez cabeceou para fora, aos 41.

No segundo tempo, o Bahia voltou pior. Com os mesmos problemas do primeira – deficiência na criação e no ataque – e com mais um – fragilidade defensiva. Os laterais não davam mais tanto combate, o Atlético veio para cima e Fernando ia se virando, fazendo boas defesas.

Para tentar mudar a postura do time, muito acuado, Renato colocou o atacante Wilson Júnior em campo, aos 30. O técnico pretendia tirar o volante Abedi, mas Júnior entendeu errado e acabou comunicando ao assistente que entraria no lugar de Apodi, lateral-direito. Só no Bahia…

A atrapalhada substituição não rendeu efeito positivo nenhum. A força no ataque não veio. Sem a mínima ambição, o tricolor ia administrando a derrota apertada de olho no jogo de volta quando, aos 40, Marcão completou para o fundo das redes cruzamento de Thiago Feltri e praticamente sepultou as esperanças tricolores na Copa do Brasil de 2010. Castigo para uma postura covarde que em nada combina com a tradição tricolor.

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