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Criador de grupo, publicitário nega ser candidato

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Historico
Publicada em 11 de agosto de 2013 às 15:31 por Da Redação

Em entrevista concedida ao jornal A Tarde deste sábado, um dos idealizadores do movimento “Bahia da Torcida”, o publicitário Sidônio Palmeira, falou sobre as ações do interventor, o advogado Carlos Rátis, fez um pente-fino sobre o momento de intervenção e disse que não almeja concorrer à presidência clube. Ligado ao PT, Palmeira ainda mencionou no nome de Fernando Schimidt como um homem “sério” e capaz de assumir o cargo. Leia:

Após um mês de intervenção, como você a avalia?

Acho que uma coisa importante foi pagar várias contas atrasadas. O Bahia estava em uma situação crítica. Em pouco tempo de intervenção, já saldou boa parcela (das dívidas) de alimentação, da empresa que cortava grama, dos funcionários, dos jogadores. São atitudes importantes para o clube sair deste estado. E o principal ponto da intervenção é fazer a eleição para presidente. Fazer alteração no estatuto, democratizar o clube, abri-lo aos torcedores. É o que está na campanha: o Bahia tem dono, seu torcedor. Não queremos a perpetuação de uma pessoa no poder, uma família. O importante é que o torcedor possa decidir os rumos do clube, escolher o presidente.

Há solução financeira para o clube não atrasar salários e pagamentos no resto do ano?

A conta é simples. Primeiramente, tem de organizar o patrocínio. Qual é a receita anual atualmente? 65 milhões de reais. Pode-se aumentar isto. Com esse dinheiro, dá para montar um excelente time, que vai lutar na parte de cima da tabela. O Bahia tem condições de ter isso, é uma marca fortíssima, a maior do Norte-Nordeste. Essa marca precisa ser trabalhada e acho que nós temos plenas condições disso.

Como capitalizar mais essa “poderosa marca”?

Imagine você: o Bahia tinha menos de 800 sócios… Num mês, o Bahia já tem 16 mil sócios. Isso é receita para o clube? Isso democratiza o clube? Claro que democratiza. E a democracia traz dinheiro, transparência, seriedade e melhorias. O movimento que coordenamos é o Bahia da Torcida. Este foi o nome dado ao movimento, quando reunimos mais de seis mil pessoas lá na Arena Fonte Nova (na noite do dia 17 de maio). Esse é o compromisso que eu tenho com a torcida. Não quero ser presidente do Bahia, não é este o objetivo. Meu objetivo é democratizar o Bahia.

Mas você não almeja mesmo a presidência do Bahia?

Quem sabe, no futuro, eu possa ser? Mas agora não tenho tempo. Tenho outras atividades e acho que o Esporte Clube Bahia deve ter um presidente que tenha dedicação exclusiva ao clube. Uma coisa que eu proponho é que o presidente do Bahia não pode ter nenhum cargo eletivo, público. E não deve ter nenhuma empresa que seja ligada ou preste serviço ao Bahia, direto ou indiretamente.

Você apoia alguém como candidato à presidência?

O que eu apoio fundamentalmente é: alterações no estatuto para democratizarmos o clube e dar direito a voto a quem se associou. Claro, tudo isso dentro da legalidade. Num segundo momento, os candidatos. Defendo que sejam transitórios. E que este candidato transitório não tenha direito a reeleição, para não ter vantagem em relação aos outros que vão ser adiante. Posso apoiar um nome, mas é cedo para tratar disso. O doutor Carlos Rátis é um nome excelente para essa transição, mas não quer. Ele acha que veio como interventor e que não teria sentido continuar. Temos que respeitar e aplaudir a seriedade dele. Mas acho que também tem outros nomes. Por exemplo, o doutor Fernando Schimidt. É um ex-presidente, é sério.

A intervenção está influenciando o desempenho do time em campo? Qual é sua opinião?

Não tenho dúvida que influencia. Influencia quando as coisas estão transparentes, democráticas… Não é? A energia da torcida vai junto. A torcida está vibrando. O torcedor do Bahia está vibrando com isso. Então, existe uma sinergia com o time. No futebol, tem que ter liga. O nosso técnico Cristóvão foi uma peça fundamental para isso. Um cara sério, entende de futebol e é um excelente técnico. Na minha opinião uma grande revelação. Claro que é um time que ainda precisa de mais contratações, que acho que ainda não é papel da intervenção, que está cobrindo seu papel muito bem.

Você acha que o Bahia vai até onde neste Brasileiro? Qual é o seu palpite?

Eu acho que o Bahia fica na parte de cima da tabela. Claro que queremos muito mais. Quero o Bahia campeão brasileiro, mas com esta sinergia não tenho dúvida que vamos ficar na parte de cima, entre os dez. Ano que vem podemos galgar, sonhar com muito mais. Não tenho dúvidas. Com o time organizado, com o clube organizado.

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