Após testar duas equipes diferentes nos últimos dois dias, o técnico Cristóvão Borges não deu pistas sobre a formação tricolor para o jogo de domingo, contra o Goiás, às 18h30, no estádio da Fonte Nova. Na tarde desta sexta-feira, no Fazendão, ele só comandou um trabalho sem distribuir coletes e depois foi para a entrevista coletiva –onde seguiu com o mistério.
Questionado se manterá o esquema com três volantes ou promoverá um time mais ofensivo, com Maquinhos Gabriel no lugar do volante Rafael Miranda, Cristóvão não deu brechas para os repórteres: “Tenho [o time] guardado na cabeça e levo pro vestiário”.
Veja as outras declarações do comandante do Bahia:
O adversário
“Do que eu vi até agora, e os números também mostram, o Goiás é muito perigoso, uma equipe forte e que, com toda certeza, vamos ter muita dificuldade”.
Testes na escalação
“O que eu necessito e é importante ter são alternativas não só de posições individuais como de sistema de jogo. Nossa equipe até então definiu uma maneira de jogar, mas em alguns momentos têm que ter alternativas, senão fica previsível, fácil de ser marcada. Estou buscando alternativas, que posso usar agora ou depois”.
Dois jogos na Fonte, uma derrota e um empate
“A gente fez um jogo contra uma equipe fortíssima, uma equipe de alto nível (o Corinthians), e tivemos uma boa partida no primeiro tempo até tomamos os dois gols daquela maneira (falhas individuais do garoto Madson), e aí claro que dificultou bastante. Contra o Vitória, o time foi muito bem, jogou em alto nível, com variação de jogo muito boa”.
Campanha em sexto lugar
“Eu acho que tendo em vista tudo que nós encontramos, as dificuldades que nós tínhamos no começo, está bom. Agora, o campeonato é longo e nós queremos muito. A equipe tem dado respostas que a gente fica motivado”.
Meninada no time: Talisca e Feijão
“Sim, está respondendo bem, porque são jogadores de qualidade, o futuro do Bahia, e nós ficamos muito contentes quando isso acontece, porque a gente vê o trabalho da base funcionando. Essa mescla é importante. E é bom que, junto com isso, tenham acontecido resultados muito bons”.
Jogar em casa está atrapalhando?
“O que atrapalha são os adversários, adversários fortíssimos, nada além disso. A gente não pode criar disso um empecilho. Os resultados são naturais, que vão acontecer até o final do campeonato. A gente não tem dificuldade nenhuma de atuar em Salvador. Dos próximos sete jogos, teremos cinco aqui. É uma oportunidade de pontuar bem”.
Associação em massa, expectativa de casa cheia
“Quando eu cheguei, falava-se que a torcida combinava que não iria para o estádio, Público Zero. Isso existia porque nós vínhamos de resultados que deixariam qualquer torcida insatisfeita. Na época, eu disse que não pediria nada à torcida, mas que íamos fazer por onde para ela voltar. A torcida do Bahia é decisiva, jogará junto, e sabe da importância que tem. A equipe apresentou bons resultados, então tá todo mundo acreditando mais. E isso naturalmente vai acontecer”.
Donato ou Demerson? (na vaga do zagueiro Lucas Fonseca, suspenso)
“Eu testei os dois, eram os jogadores que tinham participado menos em relação aos outros, e vou decidir depois”.
Em seguida, em entrevista à rádio Itapoan FM, Cristóvão revelou que já recebeu propostas para sair, desde que chegou, mas que não pensa nisso. “Aqui me sinto bem e pretendo continuar”. Seu contrato, que vai até o fim de 2014, possui multa por quebra antes do prazo.
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