O preparador físico Flávio Trevisan vem tendo uma semana atípica. Com o condicionamento físico dos jogadores do Bahia sendo duramente criticado por imprensa e torcedores, ele passou a terça-feira dando entrevistas no Fazendão.
“Estamos longe do ponto que deveríamos estar no momento. Eu e o Candinho tivemos muitos problemas por causa das mudanças da equipe de 2002 para 2003 e do calendário apertado neste início de temporada. As contusões de alguns jogadores, além das viagens, também foram prejudiciais”, justificou.
Trevisan falou ainda que não se pode estabelecer um comparativo da condição física do Tricolor com o das outras equipes. “O Bahia está disputando duas competições consecutivas e só agora teremos uma semana inteira para trabalhar a parte física e também a tática. Se eu quisesse, o time poderia estar 100%, mas enquanto os outros preparadores trabalham com times que vão fazer 15, 20 jogos em um ano, o meu vai fazer de 50 a 60. Se forçarmos o condicionamento agora, sentiremos muitos problemas nas horas mais importantes, como nas finais do Baiano e principalmente no Campeonato Brasileiro”, disse.
E acrescentou: “Não podemos usar a competição para preparar o atleta, mas sim, trabalhar o atleta para a competição”.
Ele garante que no domingo, no jogo contra o Atlético de Alagoinhas, a equipe já mostrará evoluções na parte física. “Estou tendo uma semana triste, mas o empenho dos jogadores e a semana de trabalho pela frente me motivam a trabalhar. Gosto de desafios e esse está sendo ótimo de enfrentar”, concluiu.
Correio da Bahia (Adaptado)
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