As críticas feitas por Gallo e Paulo Carneiro à arbitragem do estadual podem ter efeito reverso. Os dois declararam à imprensa que estão ressabiados com os árbitros do Campeonato Baiano e podem acabar no banco dos réus.
O treinador e o dirigente reclamaram da arbitragem de Gleidson Santos na vitória do Bahia sobre o Fluminense de Feira de Santana por 2 a 1, no último domingo. Gallo está perdendo o sono por conta dos homens do apito. A arbitragem tem me preocupado muito. Todas as decisões estão sendo muito complicadas e não estamos satisfeitos, declarou o treinador após o jogo.
O gestor de futebol, Paulo Carneiro, foi mais longe e insinuou que o Bahia pode estar sendo vítima de um complô, assim como fez o presidente do Atlético/MG, Alexandre Kalil, após perder o clássico para o Cruzeiro na fase de classificação do Campeonato Mineiro.
É muito difícil decidir uma final de campeonato com arbitragem local, desabafou Carneiro em entrevista à Rádio Transamérica.
Os dois podem acabar denunciados pela Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD/BA) por manifestação desrespeitosa ou ofensiva contra a arbitragem artigo 188 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A pena prevista de 30 a 180 dias pode ser dobrada, já que as reclamações foram feitas através da imprensa.
Atlético-MG – Um pouco mais incisivo nas críticas, o presidente atleticano reclamou da atuação do árbitro Alício Pena Júnior no clássico contra o Cruzeiro, acusou a Comissão de Arbitragem de favorecimento ao arquirrival e de formação de quadrilha, chefiada pelo Presidente Lincoln Afonso Bicalho. Por conta disso, foi suspenso por 60 dias, em decisão unânime do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD/MG).
Justiça Desportiva (Adaptado)
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