De BH, Cerezo praticamente recusa convite tricolor

Nesta sexta-feira, em entrevista concedida à afiliada mineira da Rede Globo, Toninho Cerezo voltou a se manifestar publicamente sobre a proposta para treinar o Bahia e, pelo visto, não precisou dos oito dias solicitados à diretoria para tomar a sua decisão. O prazo só se encerra na próxima segunda-feira, mas, analisando-se nas entrelinhas das declarações, o ex-volante da Seleção Brasileira não deve mesmo aceitar o conturbado cargo.

Segundo ele, a cirurgia no joelho a que se submeteu na véspera acabou sendo mais complexa do que imaginava. “A coisa se complicou, precisarei passar seis semanas sem pisar no chão”, argumentou, sobre a possibilidade de assumir o Esquadrão no início de março, conforme o clube havia estipulado. E concluiu, dando a impressão de que a sua resposta se encontra definida: “De imeditado, é impossível”.

ANJO 45
Enquanto isso, recente enquete ecbahia.com.br demonstrou a preferência da torcida pela efetivação do interino Charles Fabian, pois ele “já conhece os garotos e se trata de uma solução mais barata”. Exemplos do futebol atual dão sustentação ao coro da maioria. O técnico campeão da Taça Guanabara com o Botafogo – feito inédito nos últimos anos – foi Carlos Roberto, ex-atleta alvinegro, ao passo que o comandante da recuperação do poderoso Real Madrid – após a saída do festejado Vanderlei Luxemburgo – vem sendo o espanhol Juan Ramón López Caro, “puxado” da equipe B merengue.

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