Cerca de 40 torcedores do Bahia, a maioria da organizada Bamor, compareceram no início da tarde deste domingo ao Aeroporto Dois de Julho para protestar na chegada da delegação azul, vermelha e branca após a derrota para o Santo André, no ABC paulista. Enquanto o presidente Petrônio Barradas retardou o quanto pôde a sua entrada no salão de desembarque, o goleiro Darci foi um dos que mais conversou com o grupo.
Elogiando o fato de a manifestação ter sido pacífica, prometeu trabalhar para melhorar a situação do clube na Série B, “até porque a tradição do Bahia não vai ganhar jogo, sozinha”. Os torcedores lhe disseram que a atitude servia como incentivo e cobrança aos jogadores, além de protestar contra a diretoria.
Em 2004, deu certo. Ou praticamente. Depois de empatar em casa com o São Raimundo-AM e levar 4 a 1 da Portuguesa, fora, ainda pela segunda rodada, atletas e comissão técnica foram recepcionados com pipocas e xingamentos. A equipe se recuperou durante a competição e chegou ao quadrangular decisivo, quando “amarelou” e morreu na praia diante de um já campeão Brasiliense.
Na época, o goleiro Emerson reconheceu o direito de o torcedor protestar e disse que a reação era resultado de um acúmulo de frustrações. Como não entender uma torcida que vem sofrendo há tanto tempo?”.
Nono lugar no Campeonato Baiano de 2003; fora da Copa do Brasil; rebaixamento para Segunda Divisão; pior defesa do Campeonato Brasileiro e perda do título estadual em 2004. Esses, segundo o camisa 1, eram os principais motivos da tristeza da torcida tricolor. Que continua até hoje.
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