A exemplo do meia Guaru e do zagueiro Fernandão, o atacante Dill vem com recomendações do técnico Hélio dos Anjos, com quem trabalhou na Segundona de 1999, quando ajudou a equipe a subir para a Série A, desbancando o próprio Bahia. Em seguida, brilhou a nível nacional em 2000 e terminou negociado para a França. Mas parou por aí. De lá para cá, a sorte deste maranhense mudou, colhendo passagens ruins e uma chuva de críticas.
Depois de não dar certo no futebol europeu, onde ficou por muito pouco tempo, foi trazido como grande esperança de gols para o São Paulo. Decepcionou, irritou a exigente torcida do Morumbi e acabou na reserva, no ostracismo. Ganhou nova oportunidade no Botafogo, emprestado numa troca envolvendo o apoiador Carlos Alberto para a disputa da Série B 2003.
É bem verdade que os cariocas conseguiram voltar à elite ao lado do Palmeiras, entretanto Dill também não se firmou, apesar de ter marcado 9 gols na campanha do acesso. Veio o Estadual do Rio, o jogador até foi o artilheiro alvinegro com 4 tentos, porém jamais caiu nas graças dos botafoguenses. A gota d´água foi numa partida pela Copa do Brasil, derrota para o Gama, momento em que ele substituía Almir, jogava muito mal, era vaiado, e terminou sendo retirado ainda no intervalo.
POR ÚLTIMO…
Desde abril sem atuar, Dill estreou no Flamengo no dia 12 de setembro de 2004, em pleno Fla-Flu. Entrou no segundo tempo, no lugar de Dimba, mas o time perdeu por 2 a 1. Até o fim do campeonato, só começou entre os titulares em duas rodadas, sempre saindo mais cedo de campo. Ficou muitas vezes como última opção dos técnicos que rodaram pela Gávea, atrás de Dimba, Jean, Whellington e Negreiros, atletas que nunca conseguiram se destacar.
Enquanto o beque Júnior Baiano, por exemplo, anotou 5 gols, o atacante não balançou as redes sequer uma vez. Quando aquecia, a torcida no Maracanã – ou em Volta Redonda – já ficava desesperada. E como não poderia deixar de ser, acabou dispensado em dezembro e até hoje estava desempregado.
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