A interessante matéria abaixo se encontra na edição desta sexta-feira, dia 29 de abril, do jornal Correio da Bahia, confira:
“Segundo o borderô do jogo Bahia x Anapolina, em Feira de Santana, foi de R$ 6.991,69 o prejuízo efetivo do Bahia por ter jogado com portões fechados sua partida de estréia na Série B. Contudo, a punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva tirou do tricolor muito mais do que essa quantia.
O clube deixou de ganhar cerca de R$ 80 mil, renda líquida esperada pelo clube caso o jogo acontecesse na Fonte Nova, em condições normais. Além disso, o tricolor está pagando (em suaves prestações de R$ 5 mil), uma multa de R$ 50 mil à CBF. O Bahia teve que arcar também com despesas de transporte para Feira (alugou dois ônibus), fato que ao menos foi compensado com a não cobrança do aluguel do estádio Jóia da Princesa.
Na rodada do último final de semana, outros clubes, das Séries A e B, como Avaí, Santos e Fortaleza, também atuaram com portões fechados. Nos jogos da primeira divisão, os times desembolsaram em média R$ 12 mil de despesas, enquanto a equipe cearense gastou R$ 6.259. Nesta próxima rodada será a vez de Vitória, Grêmio, Náutico, Vasco e Botafogo cumprirem punições.
O Bahia foi punido pelo STJD por causa dos problemas ocorridos no último jogo da equipe na Série B 2004, contra o Brasiliense, na Fonte Nova. Além das tentativas de invasões, os torcedores jogaram objetos em campo. Os fatos foram agravados por ameaças de funcionários do clube ao árbitro Paulo César de Oliveira, que relatou tudo em súmula na época. O tricolor perdeu a partida por 3×2, e, se ganhasse, teria garantido seu retorno à primeira divisão. Mais de 30 mil pagantes estiveram presentes no estádio”.
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