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Diretoria oficializa nome de treinador

Notícia
Historico
Publicada em 13 de junho de 2005 às 11:58 por Da Redação

Confira nota da assessoria de imprensa do clube:

“O presidente Marcelo Guimarães agiu rápido e já acertou a contratação do novo técnico do Bahia. Quem assume o cargo é Jair Picerni, de 59 anos. O treinador chega com a missão de repetir o feito de 2003, quando levou o Palmeiras à conquista do Brasileirão da Série B.

O novo técnico deve chegar a Salvador nesta terça-feira. Picerni substitui Zetti, que deixou o cargo na manhã desta segunda.

Jair Picerni nasceu em São Paulo/SP, em 20 de outubro de 1945. É casado e reside com sua família na cidade de Vinhedo. Jair foi jogador nos anos 60 e 70. Começou na escolinha do Nacional A.C., de São Paulo, onde se profissionalizou. No final da década de 60, foi para o Palmeiras, onde era reserva dos laterais titulares Djalma Santos e Ferrari. Na década de 70, Jair Picerni marcou época, por cinco anos, com a camisa 2 da Ponte Preta. Obteve um vice-campeonato paulista pela “macaca”, em 1977, na histórica final contra o Corinthians, quando o timão quebrou um tabu de mais de duas décadas sem título.

Começou como treinador na Ponta Preta, em 1980, na equipe júnior. Em 81, assumiu o time de profissionais. Logo na estréia, foi vice-campeão paulista, numa final contra o São Paulo.

Depois de experiências na Inter de Limeira, Santo André e Corinthians, Jair foi contratado pela CBF para dirigir a Seleção Brasileira nos jogos Olímpicos de Los Angeles/EUA. Conseguiu um dos melhores resultados do país na competição, obtendo a medalha de prata.

Após deixar o comando técnico da Seleção, passou um período no futebol dos Emirados Árabes. Na volta ao Brasil, conquistou o Campeonato Brasileiro de 1987, dirigindo o Sport/PE. Retornou ao exterior em 1989, para comandar o Nacional. Ficou lá até 1991. De volta ao país, dirigiu times do interior paulista e o Paysandu/PA, até 1997, quando foi para Portugal de novo.

Em 1998, Picerni assumiu o União Barbarense. Teve uma breve passagem e depois foi para o São Caetano. No azulão, seu nome voltou a ganhar projeção nacional, com o título Paulista na Série A2, dois vice-campeonatos brasileiros (2000 e 2001) e um vice-campeonato da Taça Libertadores da América (2002).

Em 2003, foi contratado pelo Palmeiras para tirar o time da Segunda Divisão. Com uma belíssima campanha, o verdão levantou a taça do torneio e voltou à elite. Ao deixar o Palmeiras, dirigiu ainda Guarani e Atlético/MG, antes de ser confirmado como novo técnico do Bahia”.

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