A diretoria do Bahia tratou de agir para abafar o mais rápido possível uma crise na comissão técnica da equipe. Os dirigentes colocaram panos quentes nas brigas entre o preparador físico Flávio Trevisan e o assistente técnico Kléber Silva, e entre o preparador de goleiros Ricardo Palmeira e Luiz Carlos, o outro auxiliar de Lula Pereira. “Ontem (anteontem) já estava tudo resolvido sobre essa situação”, disse o supervisor do clube, Roberto Passos.
Passos afirmou ainda que conversou com todos os envolvidos, além de ter ouvido o presidente Marcelo Guimarães e o técnico Lula Pereira sobre o assunto. “Primeiro temos que dizer que ninguém chegou às vias de fato. Foi uma discussão áspera, mas sobre coisas do jogo, algo comum nos vestiários, coisa da comissão técnica mesmo. Foi diferente ontem (anteontem) porque os ânimos estavam mais exaltados, por conta da partida, mas posso te garantir que não existe mais esse problema, tudo acabou por lá mesmo, na Fonte Nova, naquela hora”.
Perguntado se nenhum tipo de punição aconteceria para os envolvidos, Roberto Passos disse que esse episódio não era caso para qualquer tipo de castigo. “Foi algo que acontece normalmente, mas com os ânimos mais acirrados, só isso”.
Questionado se não era um dever da comissão técnica manter a calma num momento como o que o Bahia vive, ainda mais com um grupo tão jovens de jogadores, Passos disse ainda que o episódio não mexeu com ânimo dos atletas. “Terminou tudo ali”, repetiu o supervisor.
Correio da Bahia (Adaptado)
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