O presidente Marcelo Guimarães e parte da diretoria do Bahia se reuniram ontem com o diretor jurídico, Celso Castro, para decidir se o clube entra com um novo recurso no Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Bahiana de Futebol, pedindo também os pontos do BA-Vi do Barradão.
Entretanto, sem a certeza de que o Tricolor pode mesmo ter chances de vencer a causa, os dirigentes vão aguardar até o final da tarde de quinta-feira (prazo máximo para dar entrada no processo) para definir a questão.
Semana passada, o Esquadrão solicitou ao TJD da FBF a impugnação do clássico da Fonte Nova, alegando que o Vitória-BA infringiu os preceitos dos artigos 61 e 60 das Normas Orgânicas do Futebol Brasileiro, que determinam que um jogador não pode participar de duas partidas fora do intervalo mínimo de 66 horas.
O rubro-negro escalou o goleiro Felipe como titular no clássico de juniores, no sábado. No dia seguinte, o mesmo atleta sentou no banco de reservas de profissionais, só que a direção do Bahia entende que o fato de ter sido suplente é irrelevante para efeito jurídico, pois sua participação fica caracterizada por ter assinado as duas súmulas.
Em seu pleito, o Tricolor pede que o rival seja enquadrado no Artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: incluir atleta que não tenha condição legal de participar da partida, com pena da perda do dobro de número de pontos previstos no regulamento da competição para o caso de triunfo, além de multa de R$ 5 mil a R$ 50 mil.
Legalmente, três hipóteses podem acontecer no julgamento do processo: (1) o Bahia ganhar a causa, (2) o tribunal entender que o jogo de juniores não está dentro do que manda a lei – que valeria apenas para o futebol profissional -, (3) ou ainda configurar como legal a presença do arqueiro no segundo jogo, sendo o Leão passível de punição apenas se Felipe, a quem a lei de fato protege, fosse o autor do recurso.
Correio da Bahia (Adaptado)
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