O Bahia não tem feito a campanha dos sonhos da torcida mas, ao longo dessas 15 rodadas de campeonato, vem quebrando alguns tabus ao longo de sua história em Brasileiros.
De maneira negativa, o Tricolor conseguiu perder pela primeira vez em todos os tempos para o América-MG, além de uma invencibilidade que já durava 15 anos diante do São Paulo.
Em compensação, a equipe já tratou de encerrar outras escritas, como vencer o Atlético-PR como visitante e bater o Fluminense, independente do mando de campo, depois de quase 21 temporadas. Para melhorar as coisas, o triunfo aconteceu no Rio de Janeiro.
E foi exatamente naquela edição de 1990, quem diria, o último triunfo azul, vermelho e branco sobre o Internacional, adversário de domingo, às 18h30, em Pituaçu. Quem diria porque foi justo contra os gaúchos que conquistamos o bicampeonato do país, dois antes antes.
Desde 1968, ainda pelo antigo formato intitulado Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão, Bahia e Inter se enfrentaram 28 vezes e a vantagem nos confrontos é bastante favorável ao Colorado. Foram 16 triunfos, 10 empates e apenas duas derrotas deles.
A primeira, inesquecível para Nação, foi o 2 a 1 de virada na Fonte Nova pela ida da decisão do Brasileiro de 88. Após sofrer um gol de Leomir aos 19 do primeiro tempo, o Tricolor virou com dois gols de Bobô e dali rumou para conquistar mais uma estrela dourada em Porto Alegre.
Quase vinte anos…
Na segunda e última, muitos tricolores não eram nem nascidos naquele 11 de novembro de 90. O cenário novamente foi a Fonte e o placar de 2 a 1 se repetiu, mas dessa vez o protagonista foi o artilheiro Charles, que abriu o placar aos 5 do segundo tempo e completou aos 37.
De lá para cá, ocorreram 13 jogos pelo Brasileirão, com quatro empates e nove derrotas. O curioso é que, de todos eles, nove ocorreram em domínios gaúchos e apenas quatro em SSA.
O mais recente da lista –e também do retrospecto– se deu em 2003, quando levamos 3 a 1 em pleno Octávio Mangabeira, no dia 16 de agosto, sob o comando do técnico interino Marcelo Chamusca, irmão de Péricles, que depois chegou a ser gerente de futebol do clube.
O Bahia, que marcou com Didi, ainda teve Emerson, Guto, Marcelo Souza, Valdomiro e Lino; Otacílio, Jair (Jean Carlos), Luís Alberto (Possato) e Danilo; além de Nonato (Cláudio) na frente.
O Saci de Muricy Ramalho usou Clêmer, Vinicius, Jr. Paulista e Fernando Cardozo; Élder Granja, Claiton, Gavilán, Flávio (Geninho) e Edu Silva; Nilmar (Júnior) e Jefferson Feijão (Fábio Júnior).
Libertadores e Copa-BR
Além dos duelos em Brasileiros, Bahia e Internacional foram rivais na Libertadores de 89 e na Copa do Brasil de 94. Pelo torneio continental, conseguimos nosso único triunfo na casa rival.
O confronto foi logo após o empate em 0 a 0 que nos garantiu o título de 88 e vencemos por 2 a 1, novamente. E na partida de volta, em Salvador, ganhamos por 1 a 0. Relembre:
Mais tarde, pelas quartas de final, fomos eliminados pelos colorados após derrota por 1 a 0 no Sul e empate sem gols numa Fonte completamente alagada e sem a mínima condição de jogo…
Já pela Copa do Brasil, depois de nova derrota de 1 a 0 fora, o Bahia precisava vencer por dois ou mais gols de diferença para se classificar. Abrimos 2 a 0 com Serginho e Marcelo Ramos, mas permitimos a virada do Inter, que chegou a fazer 4 a 2. Uéslei, Marcelo e Raudinei reverteram o placar, fazendo 5 a 4 já no minuto final. Um embate épico, apesar da perda da vaga.
Já está mais do que na hora, portanto, do time de Jobson, Ávine e Reinaldo, que não têm nada a ver com isso, escrever uma nova página na história dos confrontos entre Bahia e Internacional.
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