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Duelo de tricolores: mórbidas semelhanças

Notícia
Historico
Publicada em 15 de setembro de 2008 às 23:40 por Da Redação

Bahia e Paraná Clube não são parecidos apenas nas cores e nos uniformes dos times. Antigos habitantes da elite do futebol, os tricolores baiano e paranaense se enfrentarão pela segunda vez na série B nesta terça – no primeiro confronto, empate “chocho” de 0x0 no Jóia – em busca de reabilitação.

Enquanto o time baiano busca se reaproximar do longínquo G-4, que está há 8 pontos de distância, o Paraná por sua vez tenta sair da zona de rebaixamento, região muito conhecida pelo time uma vez que, desde o começo do campeonato, ele esteve por lá em 15 das 24 rodadas até agora disputadas.

Na realidade o time paranaense ainda não chegou sequer a conhecer a metade superior da tabela neste campeonato. Sua melhor posição até o momento foi um singelo 12º lugar entre a 12ª e 13ª rodadas. De lá pra cá, o time só vem caindo pelas tabelas, amargando inclusive 7 derrotas seguidas. Nas últimas três rodadas, uma vitória contra o Fortaleza em casa, uma derrota contra o Bragantino e um empate contra o Ceará, os dois últimos fora de casa.

Outro ponto em comum entre os dois times neste campeonato é a fama de excelente anfitrião: O Bahia vem matando sua torcida de raiva com sua irregularidade em Feira de Santana, apenas quatro vitórias, seis empates(!!) e duas derrotas. Por sua vez,o Paraná Clube venceu apenas quatro jogos em seus domínios, empatando três e perdendo cinco.

Time busca reabilitação em seus domínios – Jogando em casa após dois jogos fora, a expectativa em Curitiba é que o Paraná inicie uma arrancada para se afastar definitivamente do rebaixamento à série C do ano que vem. Para isso, conta com a ajuda de um inimigo íntimo do Bahia: o treinador Paulo Comelli, que treinou o time no campeonato baiano e início do campeonato brasileiro e conhece boa parte das peças que serão usadas por Roberto Cavalo no embate.

Visando a vitória, Comelli pretende deixar o esquema com três volantes e colocar mais um meia de armação no time para lhe conferir maior ofensividade. Esse segundo meia pode ser Kléber, recém-chegado do Vitória da Conquista e que se encontra regularizado ante a CBF. Na lateral direita, o time perde seu titular, que está suspenso, e terá a volta de André Luiz após seis meses de afastamento devido à uma fratura no tornozelo. Fica assim uma dica para o Bahia, que pode aproveitar a falta de ritmo do atleta com as jogadas de Ávine por aquele setor do campo.

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