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Ednaldo vai ao Rio, mas tribunal da CBF pede calma

Notícia
Historico
Publicada em 7 de outubro de 2005 às 13:47 por Da Redação

Segue matéria da edição desta sexta do jornal Correio da Bahia:

Foto: ArquivoQuem esperava que a anulação dos jogos da Série B ocorresse logo pode desistir. Apesar de o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Luiz Zveiter, desejar solucionar o caso o quanto antes, o imbróglio só deve ser desfeito dentro de uma semana – pelo menos.

Em reunião, ontem à noite, na sede da entidade, no Rio de Janeiro, o presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues, entregou a Zveiter e ao procurador geral da entidade, Paulo Schimit, uma petição pela anulação dos quatro jogos da segundona apitados por José Paulo Danelon, também acusado de manipular resultados no Campeonato Paulista. O dirigente baiano deseja que uma posição seja tomada, como ocorrido na Série A. “No encontro, apenas pedimos que o direito de eqüidade seja respeitado. Os princípios têm que ser seguidos e não se pode esquecer da segunda divisão. Edílson (Pereira de Carvalho) confirmou que fraudou três jogos, porém os 11 foram anulados”.

Do dirigente carioca, ouviu que seria necessário um prazo maior para decidir, pois a situação é um pouco mais complexa e outros dois processos impediriam uma resolução. “Ele informou que deveríamos aguardar o processo do Paulo José Danelon, que dependia das investigações em São Paulo, e que também havia o problema da máfia do apito no Paraná. Afinal, dois envolvidos neste último caso são árbitros que apitaram um total de nove partidas da Série B”.

O Artigo 275 do CBJD indica que, se alguém atuar contra à dignidade do desporto, com o fim de alterar resultado e o procedimento resultar a alteração pretendida, a partida deve ser anulada. Já o inciso 5 do artigo 9º do Estatuto do Torcedor não permite a alteração do regulamento após sua divulgação definitiva. Questionado se teria alguma sugestão, pois a Série B já está no quadrangular, Ednaldo Rodrigues evitou comentários. “Desejamos apenas que se anulem os jogos fraudados. A partir daí, a questão é com a CBF e com o STJD”.

Paraná – O escândalo paranaense chega para manchar ainda mais a imagem do futebol brasileiro. Na próxima segunda-feira (10), 13 pessoas devem sentar no banco dos réus para responder, inicialmente, sobre a manipulação de resultados no campeonato estadual. O presidente do Sindicato dos Árbitros do Paraná, Amoreti Carlos da Cruz, que também foi denunciado, tenta anular o julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paranaense de Futebol. Três dirigentes confirmaram participação.

Entre os envolvidos, a preocupação maior recai sobre os árbitros Carlos Jack Rodrigues Magno e Marcos Tadeu Silva Mafra. Na Série B, o primeiro apitou seis confrontos (Portuguesa 4×1 Bahia, Ituano 2×1 Sport, Caxias 2×1 Ceará, Avaí 1×1 Portuguesa, Caxias 1×2 Anapolina e Criciúma 1×0 Gama), enquanto o segundo esteve envolvido em mais três (Grêmio 4×3 Avaí, Criciúma 0x2 Grêmio e Caxias 1×2 Sport).

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