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Ednei nega que jejum seja por questão psicológica

Notícia
Historico
Publicada em 7 de março de 2007 às 11:03 por Da Redação

De Paulo Simões, no jornal A Tarde desta quarta-feira:

“O azar que encobre o brilho de Ednei já passou da hora de devolvê-lo à luz dos holofotes. Pelo menos assim imagina o artilheiro do Baiano em 2006 e que tem se notabilizado nos últimos jogos como antigoleador.

Só no triunfo por 3 a 1 diante do seu ex-time, o Colo-Colo, o atacante contabiliza duas chances daquelas que deixam o narrador de rádio com o gogó em estado de crise. “Incrível o que está ocorrendo comigo. O Bahia me contratou para fazer gols e não estou conseguindo. Sei que não estou jogando mal, que o time está ganhando, mas atacante vive de gols. Ainda bem que a torcida está reconhecendo”.

A “extraordinária” marca de um gol de pênalti, que o jogador experimenta depois de disputar oito jogos como titular e quatro entradas no desenrolar das partidas, o está deixando um tanto temeroso. “Apesar de vir jogando bem, vou entender se eu vier a perder a posição de titular. Fábio está voltando de contusão e é um dos artilheiros da equipe”, comentou.

Na verdade, Ednei não é mais titular do ataque tricolor. A dupla preferida de Arturzinho é formada por Moré e Fábio Saci, que está voltando de contusão. A fase de Ednei, em dieta de gols, o destituiu do comando.

Saci e Ednei podem até jogar juntos esta tarde e facilitar a escolha de Arturzinho sobre o companheiro de Moré no Ba-Vi da Fonte Nova. Basta Fábio passar na avaliação médica a qual se submeterá antes do jogo. Fábio sofreu contusão muscular na coxa direita ainda na partida de ida contra o Colo-Colo, em Ihéus.

Ednei conta que tem estoque de gols para recuperar a fama de matador rapidamente. “Sinto que meu eclipse está no fim. Fora de campo, minha vida está bem, equilibrada. Não há motivação psicológica para explicar o azar”.

Ednei não esconde a gratidão que deve ao torcedor do Bahia que o aplaudiu e vaiou Arturzinho quando o substituiu por Amauri, na derrota por 1 a 0 diante do Itabaiana. A reação ruidosa da galera nas arquibancadas em parte explica sua manutenção na equipe tricolor”.

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