O departamento jurídico do Bahia recebeu um fax da presidência do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, negando o pedido de efeito suspensivo para o jogador Preto.
A punição advém da expulsão do volante, no clássico BA-Vi, há um mês atrás. O atleta já cumpriu a suspensão automática e agora vai ficar afastado das próximas quatro partidas da competição, caso o Tricolor confirme sua presença na próxima fase.
O árbitro daquela partida, Lourival Dias Lima Filho, colocou na súmula que o jogador havia lhe ofendido moralmente, o que foi determinante para o longo “gancho” do meia tricolor. Preto desmente. “Isso é um absurdo. Ele agiu de má fé”.
De acordo com a lei, o efeito suspensivo deveria ter sido concedido automaticamente, pois a pena é superior a dois jogos ou 30 dias. A advogada do Bahia, Tâmara Medina, entrou com o recurso na terça-feira, tempo previsto pela lei.
Porém, não foi acatado pelo presidente do STJD, Luís Sveiter. Esse não vem sendo seu entendimento e agora o atleta terá que esperar o julgamento do recurso, para saber se haverá ou não alteração na sua pena, afirmou Medina.
As chances de uma revisão na pena de Preto são mínimas e o jogador já deve ficar conscientizado de que somente voltará a campo, no Campeonato do Nordeste, na última partida da final. Isso, obviamente, caso o Tricolor consiga superar o Confiança, no próximo domingo e o seu adversário da semifinal.
Clique aqui para saber tudo sobre o Campeonato do Nordeste 2002
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.